sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal 2010!!

Ow happy day!
Que dia feliz! Um dia cheio de letras 'P'!
Pernil, Perú, Panetone, Pavê, Pêssego...
Mas também tem outras letras!!
Vinho, Champanhe, farofa, bolo, sorvete...
Natal é maravilhoso!

Pena que muita gente se esquece do verdadeiro significado dessa festa... Mas se você quer se relembrar da natal passado onde falei de como as pessoas se esquecem de Jesus, clique aqui.
Mas vamos falar de 2010.
Neste natal o mundo está de pernas pro ar. Diria que está tudo fodido, mas não direi porque não gosto de palavrões. Até o papai noel (anti-Cristo) está corrompido! Veja:


Você levaria seu filho/irmãozinho pra sentar no colo dele?? EU NÃO!

Mas não é só isso. Olha essa versão século XXI da história de Jesus:



E agora o mais pior de ruim.
A Lady Gaga, cantora endemon americana, gravou sua própria versão da canção de natal.




Veja a tradução da letra clicando aqui!
Fiquei parcialmente traumatizado...

E como sempre, vou recomendar um blog que acho sensacional!
Veja a tirinha de natal do Dr. Pepper!



Então é isso aí!!
Quero agradecer as pessoas que me ajudaram a fazer essa postagem sem saber!!
Blog do chato
Dr. Pepper (de novo)
Entrem, porque tem muita coisa legal lá  ;D
(Lembrando que o Dr. Pepper não é recomendado pra moralistas e/ou menores de 18 anos)

Feliz natal! Um ótimo dia, e que ele seja cheio de alegrias para você, seus familiares e amigos!!
Coma bastante e tenha ENO à mão, caso bata uma indigestão!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mudanças íngremes

Bom, caro leitor, amigo, companheiro.
Estou anunciando que irei grandes fazer mudanças no EH.
Após quase dois anos eu notei que estava investindo em um projeto falido. Estava remando dentro de uma canoa furada. Eu gosto muito e estórias e escrevi muitas postagens relatando aventuras de minhas personagens. E até meu livro está parado. Enviei para uma editora em MARÇO/2010, e me disseram que em aproximadamente seis meses, me dariam uma resposta (positiva ou negativa). Mas estamos em DEZEMBRO/2010 e nada foi dito. Nem um SIM, nem um NÃO. E o blog... Poucos leem. Quase ninguém se interessa. Sobre isso, fiz uma postagem a mais de um ano, dia 13/10/2009 falando exatamente isso, mas não publiquei porque não tive criatividade para um bom final, e principalmente, achei que é um tema muito entediante. Um dia a acabo e coloco aqui.
Mas enfim: estava escrevendo muitas estórias e estava super animado com a ideia de conseguir alguns leitores: fiz campanhas, espalhei propagandas pelo emprego e pelo orkut, e fiz até um perfil no orkut no Guilherme do DIÁRIOS!! Mas nada adiantou. Uma porcentagem minúscula da população brasileira lê estórias na internet. Alguns por não ter tempo, todos os outros por preguiça e/ou não gostar de ler.
Por isso, vou parar de escrever crônicas e ficções científicas. Vou enfatizar mais a paste FILOSOFANDO, com Stand Up's e piadas. Vou colocar downloas no blog, e fazer conexão com meu novo blog: OUR GEEK SPACE.
Para marcar um novo período do EH, e apagar de vez as antigas intenções que eu tinha com esse projeto de dois anos que me rendeu uma grande amiga e nada mais (o que já é muito lucro), irei lançar o Espaço Hugo v3.0.
Uma versão totalmente nova, que irá mudar bruscamente o EH, e não gradualmente como foi a versão 1.0 para a 2.0.

Bom, é isso.
Veja minha postagem que natal que colocarei dia 25 (obviamente), e a postagem de reveillon, no dia 31.

Minhas estórias ficarão mofando no porão de arquivos online do EH, na esperança de que um dia alguém as ache e eu ressuscite o Diego, o Guilherme e tantos outros pseudônimos de desabafo.

Então, até a próxima!
Em breve, especial de natal!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O segredo do Blaster [parte 6]

Eu estava tranquilo. Estava calmo e confiante. Pena que não fui cuidadoso... Espere! Vamos dar um passo de cada vez.
Depois que sai da casa do Pablo, voltei para a padaria. Ao chegar, o Felipe saiu rapidamente, quase não olhando para mim. Me disse apenas:
- Vou embora; preciso fazer uma ligação...
Achei meio estranho, mas igorei.
Minha mãe me perguntou o que fui fazer na casa do Pablo, e eu disse a verdade: os pais dele viajaram e ele me chamou lá para me avisar. Apenas acrecentei uma informação: disse que o Pablo havia me chamado para ir para a casa dele no dia seguinte, e ela disse que eu poderia ir, afinal, eu estava ficando muito tempo na padaria e deveria ir me divertir um pouco com os amigos. Eu não menti. Na verdade o Pablo realmente disse para eu ir para a casa dele. Eu apenas não disse o porquê. Não sei se estou certo, mas eu acho que dizer a informação imcompleta não é a mesma coisa que mentir. Eu disse a verdade. Incompleta, mas não era mentira.
Certo tempo depois, a patroa, amiga e sócia da minha mãe chegou fazendo fof comentando sobre os acontecimentos do bairro. Ela entrou e disse:
- Vocês estão sabendo o que aconteceu?
- Com quem? - perguntou minha mãe.
- Com aquele cara insuportável que tenta arrumar confusão sempre que vem aqui...
- O que foi?
- Depois que ele conseguiu pegar pão de graça aqui, tentou fazer a mesma coisa com o açougueiro.
- Qual?
- O Zé.
- O quê? Ele é doido? Quer morrer?
- E quase que morre mesmo. O açougueiro deu uma porrada que afundou o nariz dele. Depois ele levantou e foi pra cima.
- Putz... - comentei.
- E ai? - disse minha mãe, morrendo de curiosidade.
- O Zé pegou a pexeira.
- Não acredito! Morreu?
- Não. Mas quase perde a orelha. Ela ficou pendurada... E o Zé disse que caso ele tente "roubar" algo no bairro novamente, o sangue vai descer...
- Ainda bem!
- Gui! Não diga isso!!
- Mas agora estamos livres dele! Aposto que ele nunca mais volta aqui, ou pelo menos vai nos tratar  como reis.
- Você tem que confessar que aquele cara é um saco!
- É, mas não devemos nos alegrar pelo mal das pessoas...
Eu não estava desejando o mal... Apenas queria que ele nunca mais me achesse o saco... Mesmo que para isso tomasse uma surra.
Mais um tempo se passou.
Minha mãe me pediu para que pegasse um pacote de farinha de trigo em casa para não precisar ir ao mercado. Ao chegar, encontrei Felipe na Internet que ao me ver, começou a gritar:
- Eu não vou voltar para a padaria! Não quero saber o que aconteceu; eu não volto para lá.
- Você sabe o que vim fazer aqui? Cala a sua boca, senão vou pedia para a mãe para ficar o resto do dia de folga e ela vai te obrigar a ficar na padaria...
- Perdeu o medo ou o juízo? Esqueceu que tenho você e seu "brinquedinho" nas mãos?
- Eu não quero saber! Não vou mais aceitar suas chantagens calado. Se quiser pode contar para nossos pais do Blaster; você não poderá provar...
- Se eu fosse você...
- ... Mas não é! Faça o que quiser; eu não tenho medo.
- Ok, mas não diga que não avisei...
Peguei a farinha e votei para a padaria. Não queria saber o que o Felipe pretendia fazer. Agora que o Blaster estava escondido na casa do Pablo e seus pais não estavam, eu podia ficar tranquilo. Pelo menos por enquanto.
Não se passaram mais de 30 minutos e o Pablo me liga:
- Gui! O pior aconteceu!
- O que foi?
- Meus pais estão voltando!
- O quê? Como assim?
- Eles me ligaram desesperados dizendo que ligaram para eles avisando que eu estava em perigo e que eles deveriam voltar imediatamente!
- Quem fez isso?
- Não me disseram.
- Vem pra cá; quando você chegar nos falamos. Minha mãe está vindo. Vou desligar.
Ele veio correndo, escondeu o Blaster no terreno baldio e ao chegar, me explicou o que havia acontecido:
Alguém disse que o Pablo e toda a casa estava em perigo; não era nada concreto, mas que "ele" (a pessoa que ligou) havia visto pessoas suapeitas rondando a casa. Os pais do Pablo deram meia volta no carro e ligaram avisando que estavam voltando.
- Gui - disse Pablo -, precisamos esconder o Blaster.
- E eu já discuti com meu irmão dizendo que não ligo prara o que ele faz, então se deixar-mos o Blaster muito tempo no terreno baldio, o Felipe pode contar tudo para meus pais ou os seus, ou os de qualquer um que saiba sobre o Blaster!
- Calma! Temos que pensar em algo. Mas quem será que ligou para meus pais?
- Você ainda tem dúvidas? Só pode ter sido o Felipe!
- Felipe? Mas ele não sabia que meus pais viajaram e nem que o Blaster estava na minha casa!
- Mas quando eu voltei da sua casa ele disse: "Eu vou para casa; tenho que fazer uma ligação". Como ele descobriu eu não sei, mas eu tenho certeza que foi ele.
- O que fazemos?
- Não temos escolha; eu tenho que implorar perdão para ele e pedir para ele cuidar do Blaster até seus pais saírem; mas nosso plano já era...
- Depois pensamos em algo. Vamos para sua casa.
Pegamos o Blaster e fomos para minha casa. Lá, eu implorei perdão para o Felipe e me humilhei como um lixo. Ainda bem que somente ele e o Pablo presenciaram. Depois, pedimos que ele cuidasse do Blaster até o Pablo "se livrar" dos seus pais. Eu aproveitei e perguntei se foi ele mesmo que ligou para os pais do Pablo. Ele disse que sim; estava apensando em não contar, mas depois que discutimos, ele ligou para eles voltarem. Isso mostra a pequena parte boa dele. Se ele quisesse, tinha entregado o Blaster e todos os envolvidos no segredo alí mesmo, mas não nos entregou, apenas atrapalhou nosso plano contra ele. Pensando bem, se ele entregasse de cara, a chantagem acabaria. Por mais que eu tente achar algo bom nele, não consigo.
Felipe concordou em escondê-lo em casa até que fosse seguro levá-lo para a casa do Pablo.
Mesmo continuando sobre chantagem, estava mais tranquilo por saber que o Blaster estava seguro.
Mais algumas horas depois, minha mãe percebeu que mesmo usando a farinha de casa, ela precisaria ir ao supermercado. A sócia dele também não estava na padaria, então aproveitei para ligar para a Vi. Contei tudo o que havia acontecido naquele dia cheio e aproveitei para matar um pouco da saudade. Mesmo que isso seja impossível.
Minutos depois, o Pablo liga dizendo que seus pais haviam saído e que ele iria buscar o Blaster. Eu liguei para o Felipe avisando que o Blaster iria embora. Achei estranho ouvir risadas do Felipe ao telefone; geralmente ele só ri em companhia dos amigos, nunca em casa.
Mas continuando: Antes mesmo do Pablo chegar na padaria, Felipe me aparece com o Blaster para entregá-lo.
- Você está louco - perguntei.
- Por quê? Você disse que a mãe não está!
- É, mas alguém pode te ver!
- Não seja exagerado! Seu amigo já está chegando para pegá-lo!
Olhei e vi o Pablo correndo como louco.
- Guilhermeeeeee! - gritou ele, enquanto tentava parar de correr - você não vai acreditar!
- O que foi?
- É uma catástrofe! É horrível! É...
- O QUÊ?
- ...É a sua mãe!
- Você está chamando nossa mãe de horrivel? - perguntou Felipe em tom ameaçador
- Não é isso! É que ela está vindo e vai ver o Blaster aqui!
- O quê!?! Felipe, volte para ca...
- Não! Ela vai vê-lo sair da padaria!
- O que faremos?
Eu fiquei desesperado. Naquele momento, a única coisa que passava pela minha cabeça era que tudo o segredo seria desvendado e que todo o plano para esconder o Blaster em segurança ia pelo ralo.

O EH não é novela da Globo, mas adora fazer suspense! Então não perca o próximo e último capítulo do Segredo do Blaster! Saiba o que vai acontecer e quem/o que é o Blaster!
Façam suas apostas!
Tchau! Até a prixima e comente!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Entrega para Hogwarts [perte 2]

Vamos continuar. Eu parei quando um avião civil estava prestes a nos ver. O piloto estava tentando concertar nossa camuflagem para que o piloto não nos visse. A camuflagem é simplesmente um holograma que impede que sejamos vistos. Câmeras externas filmam um lado da nave e o projetor passa as imagens do lado posto da nave. Assim, quando olham para ela, veem apenas a prejeção do que está atrás dela, fazendo com que fiquemos invisíveis. Mas o nosso SC (sistema de camuflagem) estava danificado, e inves de nos deixar "invisíveis" ele progetava no ar a imagem da própria nave, fazendo com que parecesse que haviam várias naves idênticas voando em sequencia.
Quando vimos o avião, nos desesperamos. O piloto da RB entrou rapidamente debaixo da mesa de comandos para tentar reparar a camuflagem. Ele me ordenou que abrisse na tela o manual de intruções de manutenção. Eu abri, e ele me disse que eu deveria ditar o passo-a-passo. Eu o fiz:
- ... corte o cabo roxo de energia.
- O grosso ou o fino?
- Aqui não diz!
- Mas tem que dizer!!
- Deve ser o que está ligado ao sistema de holografia!
- Isso é óbvio! Se não houvessem dois, eu não perguntaria!!
- Então levanta e venha ver se aqui especifica qual cabo roxo!
- Espera! Esse não é da holografia... Cortei!
- Acho que está errado...
- Por quê?
- Porque acendeu uma luz vermelha com alerta de perigo!
- Caramba! Eu cortei o cabo de propulção de estabilidade!
- Que seria?
- Resumindo, a energia que nos mantem no ar.
- Seu burro! Vamos morrer! E na primeira metade do sécuo XX!
- Espera, vou ativar o SPS.
- Tradução?
- Sistema "pulos de sapo".
- Não gosto desse nome.
Ele ativou alguns comandos e e continuamos caindo. Eu comecei a gritar, mas ele mando que eu ficasse calma. Quando chegamos a água, a nave bateu, mas logo os motores deram um "estouro" que nos jogaram para frente e para cima. E assim ficamos, pulando como sapos, até ele arrumar a merdinha que ele fez. E o mais irônico é que o holograma ainda estava ativado, então enquanto puláva-mos, cópias da nave nos seguia.
- Arrumei! - disse ele enquanto ganháva-mos autitude.
- Agora já é tarde! O piloto nos viu!
- Vou ligar a comunicação; ele deve estar repassando o comunicado aos oficiais.
Ao ligar, o ouvimos dizer que ele havia avistado um objeto voador não identificado, que se parecia com uma meia lua oval, plano como uma pizza e com forma de uma placa torta. Disse também que nosso movimento era como de um disco ou pedra lançado sobra um lago. Eu ainda tinha uma forte impressão de que já havia ouvido algo muito parecido, mas não me lembrava de onde. Mas ao continuar ouvindo a ligação, me lembrei. A pessoa com quem falava o chamou de comandante Arnold. Foi ai que me lembrei. Desliguei a comunicação (para que não me ouvissem) e disse:
- Eu sabia! Esse piloto que nos viu é Kenneth Arnold!
- Acho que já ouvi falar dele...
- Eu já! Estudei quase um trimestre sobre ele! O início da Ufologia moderna se teve em 1947 quando Kenneth Arnold registrou a visualização de um objeto que ele descreveu como um disco lançado sobre águas e que a imprenssa espalhou como "disco voador".
- Pera ai, então o que ele viu e mudou a história era a RB?
- Exatamente! Na escola, discutimos várias vezes sobre o que poderia ser. Uma nave alienígena de verdade não pdia ser, afinal, nenhuma nave fica voando em atmosfera terrestre sem autorização.
- A MIB mantém a ordem na Terra à anos, mas não sei dizer se em 47 já existia...
- Não. Na verdade, a MIB nasceu apartir das investigações de OVINIs que se iniciaram depois do caso Roswell.
- E o que faremos?
- Deixar a história seguir seu curso. Após investigações, serão concluídos que os destroços de naves são balões metereológicos, e que os ETs, ou melhor, nós, eram um grupo de pássaros migrando. Mas não entendi porque ele nos comparou e um prato cortado ao meio...
- Bem, enquanto estava embaixo da mesa, eu consegui fazer alguns reparos na camuflagem, mas não foi o suficiente para voltarmos a ficar completamente escondidos. Vou ativar a projeção interna. Ela vai mostrar uma miniatura da nave aqui dentro.
Ele ativou o sistema e podemos visualizar como a nave estava por fora. Realmente ela estava bem parecida com um desenho que Kenneth fez:
Esse era Kenneth Arnold. Na foto, ele está segurando um desenho que fez do objeto que descreveu. Como a invisibilidade da nave estava parcialmente ativa, a RB ficou com uma aparência parecida com o que ele desenhou.
- Ok, vamos voltar para casa. A bateria está acabando e eu vou trocá-la.
Ele trocou e bateria. Em certo momento ele me pedio para que levasse a bateria vazia para os fundos da nave. Eu o fiz. Quando voltei, ele me pedio para sentar e disse que iriamos voltar para 2009. Eu apertei os cntos e esperei até ele ativar a viagem. Ele apertou o botão e fomos jogados no váquo interdimencional (ou algo parecido).
Eu gritei com toda a força e me descabelei, o que é normal quando se viaja no tempo; mas após acabar-mos, recebi uma notícia preocupante.
- Bruna?
- O que quer, comandante?
- Aconteceu algo estranho...
- O quê? - pergubtei com medo.
- Não estamos em 2009...
- Como assim??
- Viajamos apenas alguns meses; estamos na madrugada do dia 14 de junho de 1947.
- Mas como? Como é possível? Você programou para o dia em que saímos?
- Claro que sim! Talves tenha dado algum erro no sistema de coordenadas temporais... Mas eu não mexi em nada relativo a isso embaixo da mesa de comandos!
- É... - Disse Carlos, antes do Daniel o cutucar.
- Vocês tem algo a dizer?
- Bom, sem querer apertamos alguns números nesse controle...
- ELE MUDOU AO DESTINO DA VIAGEM PELO CONTROLE DO ACENTO!
- Eu devo ter cruzado algum cabo acidentalmente embaixo da mesa...
- Desculpa... - disse ele com voz tímida.
Me sentei ao lado deles e segurei sua mão:
- Não foi culpa sua; pelo menos não dessa vez. E se fosse, acidentes acontecem...
- É verdade Carlos! - disse Daniel - Lembra de quando eu deixei cair água na escada e metade da turma rolou três andares? Foi um acidente.
- E eu também já cometi muitos erros; uma vez na aula de magia, misturei muito ácido de salamandra à poção e a reação fez com que uma fumaça rosa tomasse conta da sala e todos os alunos começaram e tossir com gosto de lodo nas bocas...
- Viu? Até a Bruna que é uma super agente e uma bruxa excelente já cometeu erros na vida.
- Teve também uma vez que coloquei sódio na poção ao invés de glicose e ela virou uma "bolha viva". (não aguentei e ao lembrar das coisas que fiz, comecei a rir). E uma vez deixei cair chocolate na cadeira do pior professor da agência e ele ficou uma hora e meia sentado nele, e quando levantou, a mancha tina tomado a bunda inteira dele [kkkkkkkkkkkkkk] ele nem pode usar mais aquela cauça branca por que a mancha nunca saiu!
Eu poderia continuar horas relembrando besteiras que fiz sem querer e de propósito, mas o comandante me interrompe:
- Bem, não queria interromper, mas temos que voltar para nosso século.
Nos sentamos e mais uma vez nos preparamos para viajar no tempo, mas antes de sair de 1947, derrubamos um balão metereológico... Agora que sei o que aconteceu, estou ligando uma coisa à outra e acho que aquele balão que derrumabos é o que William "Mac" Brazel encontrou em sua fazenda, fazendo com que o "caso Roswell" se espalhasse. Caso você não conheça esse caso, clique nesse link para ver o artigo sobre ele na WIKIPÉDIA.
Outro dia eu conto como foi o final da nossa viagem dara Hogwarts.
Até a próxima e comente!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Informe AIDT:


  Através desta mensagem, a AIDT (Agência Interplanetária de Defesa à Terra) imforma que o agente Diego Lopes Sanches (codificação DLS-1902) não poderá postar temporariamente neste blog.
  Caso você acompanhe as histórias do Espaço Hugo 2.0, deve ter notado que à alguns meses o Diego não escreve aqui. O motivo é que ele, assim como sua esposa Bruna, estão em seu planeta natal Cassatroi e não podem se comunicar com ninguém na Terra a não ser através da AIDT. Por isso, não tem postado, e também por essa razão ele não os avisou antes: Ele já havia pedido à AIDT para enviar mensagens ao Hugo Castro (autor e webmaster do blog), mas por se tratar de um civil (não agente), passaram-se meses até que a autorizações fosse liberada.
  Mas nesta 5ª feita, 04 de novembro, a autorização foi dada, e a mensagem do Diego foi transmitida para o responsável pela atualização do blog.
  Juntamente com a mensagem, foi transmitida a continuação da postagem que narra a missão da Bruna, entitulada "entrega para Hogwarts". Agora, é responsabilidade do escritor do blog Hugo de Castro postar o final da história, assim como esta mensagem redigida pela agência.

  Concluindo: Assim que estiver em solo terrestre, Diego colocará suas histórias no blog, o que provavelmente ocorrerá somente no ano terrestre de 2011.
Até lá, o civil Hugo irá manter atualizada a história vivenciada e narrada pela agente Bruna.

Sem mais
  Atenciosamente,
      Diretor de relacionamentos externos AIDT-BR

sábado, 30 de outubro de 2010

Online na roça!

É o Guilherme quem lhes fala. Estou postando para dizer como vai minha vida. O segrdo do Blaster está na reta final e antes de dezembro eu acabo de digitar (a preguiça é minha maior inimiga ¬¬').
Ontem (ou melhor, hoje de madrugada) eu saí juntamente com minha família pra o sítio de minha avo! É isso mesmo!! Eu estou no sítio  \o/!
Mas está chovendo. Incrivel como sempre chove quando venho visatar minha avó e a Vi. Eu acho que tem uma "zica" muito brava em mim; e eu ainda avisei meus pais. Há duas semanas, tivemos o feriado de 12 de outubro e queria vir para o sítio nessa ocasião. Mas meus pais disseram que era melhor esperar para vir agora, no feriado prolongado de 2 de novembro, mas como eu tenho o pé congelado (muito mais que frio), HOJE ESTÁ CHOVENDO!!!
Impressionante como algumas pessoas não têm sorte na vida... Claro que só de estar aqui já é muito bom. Principalmente para ficar bem pertinho e abraçadinho com a Vi. Mas ficar aki com o tempo "aberto" e maravilhso: guerrinha com balões d'água, banho de mangueira, na lagoa... É como voltar à infância. Mas chovendo...  ¬¬'
É bom, mas seria muuuuuuuuuuuito melhor com sol quente e sorvete.
Tivemos que adaptar uma capa de chava para o Blaster. E mesmo assim, ele ficou todo molhado... ESPERE!! Você ainda não sabe quem ou o quê é o Blaster, né!?! Então esquece. Esqueceu? Ótimo.
Mas enfim... O dia está chato. Estaria muito mais se eu estivesse em casa, mas ainda está em chato.
Bom, vou parar. Eu, a Vi e uns amigos (Raul, Rafaela, Diego, Carlinhos e o Bruno) vamos assistir filmes em DVD (por falta de opção).
Em breve o final do segredo do Blaster.
Até mais!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O segredo do Blaster [parte 5]

O tempo continuou passando e eu continuei sendo chantageado. A cada dia, a cada minuto, o Felipe achava um jeito de me torturar. Na hora do intervalo, mandava-meeu ir comprar as coisas pra ele na cantina e enfrentar aquela fila infernal. Quero dizer, fila não, aglomerado. Lá na minha escola, o povo se aglomera envolta da cantina e as tias atendem que está na frente, quase sempre quem chega primeiro. Então, não adianta chegar antes, tem que ser esperto para conseguir comprar rápido.
Eu não gosto muito de furar fila e passar na frente dos outros, mas às vezes é preciso. Na época em que a gripe suína era novidade e o povo morria de medo, usava máscara e lavava as mãos com álcool, eu ia pra fila e começava a tossir e espirrar pra deixar o povo com medo. Mesmo disfarçando, todos se afastavam. E às vezes eu pulo na frente de alguém ou empurro para conseguir ser atendido mais rápido. E eu já provoquei brigas para passar na frente!
Uma garota com uma beleza muito abundante (se é que você me entende) estava na minha frente, e uns garotos ao lado dela... Pra você entender melhor, ela estava no meio; eu a esquerda e um pouco atrás e os garotos a direita dela. Eu ouvi um deles dizer que iriam comprar um croissant, mas na estufa só tinha um. Então fiz algo errado. Usei minha genialidade para o mal. Dei um beliscão na abundância dela, porém ao lado direito. Resultado: ela pensou que tinha sido um dos garotos e foi tirar satisfação. Ou melhor, foi sentar a porrada; nem esperou eles se explicarem e começou a dar tapa. Enquanto eles apanhavam e uma rodinha se formava, eu passei na frente e peguei o último croissant. Eu sei, foi feio e cruel! Nunca faça isso!! Eu não me arrependo e faria novamente se necessário, mas você nunca deve fazer! Foi malvado.
Mas vamos voltar. Meu irmão, aquele que deveria me proteger e me ensinar coisas da vida que ele aprendeu com ardor e transmitir experiência, estava me chantageando e me obrigando a fazer coisas más, como enfrentar a "muvuca" da cantina para comprar lanche para ele, furando fila, deixando os mais lerdos para trás e empurrando velhinhas para comprar! Tá, exagerei, não tem velhinhas na fila da cantina, mas ainda assim era uma tortura! Sem falar dos trabalhos que tive que fazer, da louça que tive que lavar, da cama que tive que arrumar várias vezes e das roupas sujas e fedorentas dele que tive que tive que levar para o cesto de roupas.
Toda aquela tortura tinha que acabar! Tá, em partes foi bom, afinal, eu aprendi muito sobre as cruzadas e que deveria aprende apenas na 2ª série do colegial, sem falar que ele tirou zero porque a professora dele notou que não era a letra dele no trabalho, e eu sem querer (e juro que não foi de propósito) quebrei um copo, e como ele que deveria lavar a louça, foi obrigado a falar pra nossa mãe que ele quem havia quebrado.
Mas mesmo com tantos pontos positivos, eu não poderia permitir que ele continuasse! A situação estava quase chegando ao ponto de ser pessoal! Então fui falar com meus amigos:
- Alguém conseguiu algum resultado sobre o que eu pedi?
- Eu achei algo, mas não é recomendável... - Disse Josy - É um abrigo...
- Não! Ele poderá ir para outras pessoas!
- Eu sei, por isso disse que não é uma boa.
- E não seria difícil ele ser adotado, afinal é tão fofo ^^ - completou Fernanda.
- Não vamos desistir!
- Isso ai Tiago!
- Vamos achar um jeito de proteger o Blaster e te livrar da chantagem.
- Com certeza! Mas espero que logo...
- E falando no Blaster, eu acho que não vou mais poder ajudar a cuidar dele, - disse a Rafaela - ou pelo menos por um tempo... Meu irmão me viu perto do terreno baldio e está de olho em mim quando eu saio de casa. Eu consegui o despistar, mas deverei tomar cuidado.
- Não tem problema - completou Jessica - eu dobro meu tempo com ele para compensar sua falta... Eu sempre fico trancada no quarto nas tardes. Minha mãe nem dará falta se eu ficar uma ou duas horas a mais na rua...
- E falando em você, Jessica, ouvi falar de um garoto...
- Quem? O Lucas? Não... Eu só comentei que achei bonitinho, mas nem "cheguei" nele... Afinal, ele não iria gostar de mim...
- Por que não?
- Meu estilo não combina com o dele...
- Nada a ver! Pode ser que ele goste de rock e você não sabe
- E não vai ficar sabendo a menos que vá falar com ele!
- Quem é esse Lucas de quem estão falando? - Perguntei.
- Aquele ali - apontou a Fernanda.
- A bom. Eu já fui da sala dele... Na verdade, só por alguns meses... Eu o acho legal, mas não sei nada dele que possa te ajudar a "chegar junto".
- Gente, eu não quero! Eu comentei que achei gatinho, charmoso, estiloso, sexy... Bem, eu só comentei! Não quero chegar nele...
- Mas vocês fariam um belo par...
- E esse negócio de estilo não tem nada a ver; inclusive, notei que você está com um visual bem diferente daquele que você chegou à escola...
- É, estou experimentando novas tendências menos góticas... Mas sem perder o rock n' roll.
- Ok, mas eu ainda acho que você deveria falar com ele...
Passaram mais alguns minutos até o sinal soar. Na sala, continuou tudo normalmente. Na verdade, o resto do dia foi extremamente normal.
Eu vou te poupar de detalhes muito chatos e pular para onde eu recebi uma notícia empolgadora. Eu estava na padaria quando o Pablo em ligou.
- Guilherme, vem pra minha casa agora - disse ele, ao celular - eu acho que achei uma solução para o Blaster...
- Jura? Finalmente! Eu vou falar com a minha mãe e já vou.
Eu desliguei e pedi à minha mãe para ir para a casa do Pablo. Ela pediu que eu ligasse para o Felipe e dissesse para ele ficar no meu lugar enquanto eu ia falar com o Pablo. Eu liguei e fiquei esperando ele voltar para a padaria. Ele não poderia negar, senão a mãe perceberia que ele estava me chantageando! Depois de ligar, fiquei esperando ele chegar.
Passaram-se alguns minutos e o Pablo me ligou novamente:
- Onde você está?
- Na padaria! Eu tenho que espearar o Felipe chegar aqui para ele ficar no meu lugar.
- Ok, mas quando ele chegar...
- ... Eu vou correndo. Já sei. Mas que bom que vamos conseguir resolver isso... Eu não aguentava mais...
Enquanto falava isso, estava atrás do balcão, de costas para a entrada da padaria, por isso não vi o Felipe chegar.
- Não aguentava mais o quê? - Perguntou Felipe, batendo no balcão.
- Te interessa?
- Interessa se for referente a mim.
- E quem disse que é referente a você? Estou falando sobre meu professor de história... Por que estou te dizendo isso? Eu não lhe devo satisfações. Pablo, eu já estou indo.
Desliguei o celular e sai. Mesmo não o vendo, podia sentir seu olhar de ódio me incendiando enquanto andava.
Ao chegar à casa do Pablo, Ele e a Fernanda estavam me esperando junto com o Blaster!
- O que ele (o Blaster) está fazendo aqui? Quer que sua mãe descubra??
- Calma Gui - disse Fernanda - a mãe dele não está.
- É verdade! Meus pais foram fazer uma viagem para visitar a minha avó que está doente e vão ficar fora mais de uma semana!
- E te deixaram sozinho?
- Parcialmente; enquanto eu estiver na escola, minha tia virá arrumar a casa e fazer o almoço, e quando eu chegar ela vai embora. Depois que ela for, eu trago o Blaster para passar a tarde e a noite aqui.
- E enquanto ela está aqui? Ele vai voltar para o terreno baldio?
- Não. Eu consegui mais uma pessoa para ajudar...
- Mas é perigoso! Quanto menos pessoas souberem, melhor!
- Calma! Pode confiar. - disse Fernanda - É meu primo. Ele mora sozinho numa casa de dois cômodos e sai para a faculdade às 13 horas. Quando estivermos indo para a escola, deixamos o Blaster escondido na casa dele e depois que a tia do Pablo se for, ligamos para meu primo trazê-lo.
- Até meus pais voltarem, já achamos uma solução para o Blaster.
- Se vocês acham que vai dar certo, eu confio em vocês.
Problema resolvido, eu voltei para a padaria, acompanhando a Fernanda até a sua casa. No caminho, eu perguntei:
- Quando os pais do Pablo saíram?
- Alguns minutos. Mas não se preocupe; não há como eles descobrirem nada...
- É; se preocupar é besteira.
Não sabia, mas deveria tomar mais cuidado ao andar na rua. Deveria olhar para os lados e para trás enquanto converso algo confidencial. Eu deveria ficar atento. Eu deveria tomar mais cuidado.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia dos professores - 2010

Viva \o/
Hoje é dia dos professores! E este ano isso é mais significativo que nunca, afinal, eu sou um professor! Alguns dizem que intrutor de informática não é a mesma coisa que professor, mas eu tenho alunos, eles me chamam de prefessor e eu dou aula, portanto não importa o que dizem, EU SOU UM PROFESSOR E PONTO FINAL!

POr preguiça falta de tempo falta de criatividade e falta de memória, não fiz nada especial hoje, mas vou deixar dois link's.
O primeiro é da postagem de dia dos professores do ano passado, para quem não viu ver, e quem já viu e não tem nada para fazer ver de novo.
Para ver, clique aqui.

O segundo é uma tirinha postada no blog do Dr. Pepper. É um blog não recomendado para moralista e/ou menores de 18 anos, mas essa tirinha não tem nada pornográfico ou preconceituoso. E aí está:


Então FELIZ DIA DOS PROFESSORES à aqueles que se ferram diariamente para nutrir cultamente os cérebros cheis de nhaca das crianças, adultos e idosos!

P.S.: Ainda não recebi nenhum presente, mas não me importo em receber atrasado!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O segredo do Blaster [parte 4]

Fiquei paralisado. Aquilo não podia ser verdade. Ele não poderia ter descoberto. Não ele! Depois de tudo que eu fiz para guardar esse segredo, ele simplesmente descobre. Não é justo.
- Como? Como você descobriu?
- A Íthala foi falar com a Samanta, e ela contou tudo.
- Felipe, por favor, você não pode contar nada para a mãe e para o pai, senão eles...
-... Eu não vou contar nada; se você fizer tudo o que eu mandar.
- Você não tem coração? Não tem amor?
- Tenho! Amor próprio.
- Você não pode fazer mal a “ele”!
- Já disse: se você me obedecer, não farei nada.
Segundos depois, nossa mãe chegou, carregando algumas sacolas.
- Olá meninos! Guilherme, você pode me ajudar a levar essas compras em casa?
- Deixa que eu levo – interrompe Felipe – afinal, eu vou para lá.
- E me deixar sozinha na padaria?
- O Guilherme disse que fica no meu lugar.
- Você disse isso mesmo?
- Sim... Eu fico.
- Por quê?
- Porque, - Felipe interrompe novamente – eu tenho muita lição de casa e ele disse que fica no meu lugar para eu ir fazer.
- Jura? Você é um ótimo garoto. Você deveria aprender com ele! – disse minha mãe, apontando meu irmão.
Ela foi para os fundos da padaria para guardar algumas caixas de leite, e ao sair, perguntei para o Felipe:
- Você está louco? Eu também estou lotado de lição de casa! Como vou fazer agora?
- O que você faz de madrugada?
- Durmo, é claro!
- Para quê? Faça a lição nesse horário!
Ouvimos nossa mãe se aproximando de nós.
- Como sou benzinho peço para a mãe trazer sua mochila para você fazer a lição aqui. – Cochichou Felipe.
- Vamos? – perguntou nossa mãe.
- Vamos.
Eles saíram e me deixaram sozinho. Eu liguei para a Vi e disse tudo o que havia acontecido. Como sempre, ela me acalmou e me fez pensar mais calmamente. Quando eu perco o chão, ela me faz voltar ao raciocínio.

Não nos falamos muito, porque se minha mãe me visse conversar ao telefone no trabalho, me daria uma bela bronca.

Não demorou muito até que ela voltasse. Quando ela chegou, eu fingi que estava tudo bem. Eu nunca fiz cursos de dramaturgia, mas sempre soube disfarçar bem. Mas mesmo com uma expressão feliz e calma, ela sabia que eu não estava bem. Ao chegar, ela me perguntou:
- O que está acontecendo?
- O quê? Nada! Por quê?
- Você anda triste há alguns dias. Você sempre foi alegre e brincalhão; mesmo que nos conversamos pouco, eu percebo facilmente quando você está contente ou raivoso. E se não fosse o bastante, não é estranho você ficar aqui para seu irmão ir para casa?
- É que...
- Ele está te chantageando?
- NÃO! Eu... Prefiro que ele fique em casa e eu trabalhe no seu lugar que depois ele fique me enchendo o saco por não tê-lo substituído. Além disso, ele tem que fazer as lições. Não quero que ele repita o ano.
- Porque você o ama? Faz de conta que eu acredito.
- Não. É porque se ele repetir vai ficar mais um ano me atormentando na escola.
Depois deste argumento, ela não tinha mais nada a discutir.
Aquela tarde foi horrível. Trabalhando e fazendo lição de casa. De olho nos clientes e na matemática ao mesmo tempo. A minha sorte foi que não tive muito fregueses. Uma senhora foi por volta das 14:30 comprar pão. Uns garotos passaram mais tarde e levaram uns sorvetes. Tirando o fato de fazer equações sentado no banquinho e equilibrar o caderno no balcão, a única coisa que me chateou foi um cara que foi compar um bolo.
Não sei porque, mas ele sempre quis fazer barraco na padaria. Cada vez que ele vai lá, minha mãe comenta que ele fez algo para arrumar confusão. Naquela tarde ele já havia passado três vezes na porta da padaria, sempre olhando para mim. Em certo momento, minha mãe me mandou cuidar da padaria que ela iria retirar e preparar uns sonhos que estavam no forno, no andar superior da padaria. Esse foi o memento perfeito para o bote dele.
Minutos após minha mãe me deixar sozinho, o tal cliente entrou e foi ao meu encontro.
- Quanto custa esse bolo?
- Um segundo... - soltei a caneta e me levantei para ver o preço, mas antes que me levantasse ele gritou:
- Um segundo o caramba! Eu estou pagando e exijo ser atendido imediatamente!!
- Desculpe, já vou atendê-lo.
- Acho bem! Cada uma que tenho que aturar... - cochichou ele - Não venho mais nessa expelunca!
Meu sangue já começou a ferver. Além de todos os problemas pessuais e de matemática ele einda vem me tirar do sério. Mas eu mative a calma.
- Esse custa R$ 15,00.
- TUDO ISSO? Tem ouro nele!?
Continuei me segurando e disse educadamente:
- Esse é o mais barato que temos, e se você achar um bolo desse por um preço menor, pode ter certeza que não é de tão boa qualidade.
- Mas 15 reais num bolinho de fubá?
- Esse é um bolo de fubá cremoso, reseita da minha avó. Você não paga só pelos ovos o leite e o trigo. Paga pelo gás, pelo tempo de preparo...
- Não quero saber! Aquela rosca; quanto custa?
- R$ 5,00.
- Absurdo. E as "bolinhas de chocolate"?
Eu estava quase voando no pescoço dele, mas respirei fundo e comecei a contar mentalmente.
- 100 gramas são R$ 1,25.
- Que roubo!
Não gritei. Apenas subi um pouco o tom da voz e disse mais "forte":
- Mas não só bolinhas de chocoate! São profiterolis de uma massa levíssima com rechei de doce de leite mineiro e coberto com chocolate Garoto!!
- Ta, tá... Eu quero 5 pães.
Que vontade de tacar a caixa registradora na cabeça dele!! Mas coloquei os pães no saco e lhe entreguei. Na verdade, joguei no balcão e bati a mão em seguida, pondo a moéda de 5 centavos de troco.
- Obrigado - disse eu, com tom de ironia.
- Não fez mais que sua obrigação.
Depois da raiva que passei, peguei uma Coca-Cola para acalmar. Minha pressão até caiu pela força que fiz para não esfolá-lo. Mas depois voltei ao meu normal. Minha mãe desceu e disse que ouviu os gritops dele, e me deu parabéns por não ter maltratado o cliente. Realmente eu me superei; se fosse a um tempo atrás, teria feito engolir o bolo, empurrando-o guéla abaixo, nem que eu tivesse que pagar o bolo!
Mas passou. Por enquanto.
Minha mãe foi para os fundos da padaria praparar umas coisas e quando eu menos espero, volta o infeiz. Ele entra cheio de razão gritando:
- Eu quro meu dinheiro de volta! Esse pão está murcho!!
- Senhor, - disse o mais calmamente possóvel - o pão acabou de sair do forno; ele ainda estava quente quando vossa esselência comprou...
- Mas agora está murcho! Eu quero devolver e pegar o dinheiro de volta!!
- Mas ele não está murcho!
- Está sim! Esse pão eu não levo! Quero o dinheiro de volta!
- MAS ELE NÃO ESTÁ MURCHO! - Gritei, ainda me contendo.
- Não quero saber! Quero o dinheiro de volta!
- Eu não vou devolver! Você é muito folgado! Não fazem 10 minutos que ele saiu do forno! Nem se tivessem 10 horas, ele ainda não estaria murcho!!
Minha mãe ouviu (obviamente) e foi acalmar a situação:
- Gui, você tá louco? - Cochichou ela - Desculpe senhor, vou devolver seu dinheiro.
- Mas mãe!
- Quieto! - disse me beliscando - eu vou devolver o dinheiro, e não precisa devolver o pão. Obrigado e volte sempre.
- Mãe! Esse folgado vei só para arrumar confusão!
- Mas você não pode fazer isso! O cliente sempre tem razão!
- Que razão nada! Você deu o pão de graça para ele!
- Melhor que perder o cliente!
- Eu ficaria feliz se ele nunca mais voltasse...
- O problema não é perder um cliente. Se ele contar que foi mal tratado, ele pode incentivar outros a não comprar aqui! Cliente é igual a campo minado: se um explodir, pelo menos os 5 mais próximos a ele se explodem também!
- É... não entendi...
- Se você explode uma bomba num campo minado, as que estão mais próximas explodem também. Se você dá motivos para um cliente não vir mais aqui, ele vai espalhar e várias outras pessoas também não vão mais comprar aqui.
Ela está certa, mas mesmo assim eu preferia perder um cliente ao ter que aturara esse cara todo dia. Ainda bem que depois disso aconteceu algo que o fez não voltar, mas só vou contar o que foi outro dia.
O resto da tarde foi igualmente chata. Fiz minha lição de casa, fiquei com dor nas costas por estar escrevendo sentado no banquinho, mas acabei meu dever. Mas aquilo não poderia continuar. Eu não poderia continuar me submetendo a aquela chantagem...
No final da tarde, liguei para o Pablo:
- E ai? Como foram as suas pesquisas?
- Ainda nada... Mas não vou descançar. Seu irmão está te torturando muito?
- Até que não; pelo menos ainda... Desde que eu te liguei mais cedo que estou na padaria, então não o ví desde então...
- Mas vou continuar procurando. Pode demorar, mas vamos te livrar da chantagem sem prejudicar o Blaster e sem precisar nos distanciar...
- Ok. Amanhã nos falamos na escola...
- Falou. Boa noite.
E desliguei. Agora, eu não podia fazer muita coisa, além de esperar uma solução. Esperar para saber o que o tempo reservava para mim...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ilusão de ótica incrível!!

Iaê povo! Com vão??
Há tempos achei essa imagem no Yahoo! e pensei em postá-la aqui. É simplesmente impressionante! Eu e mais algumas pessoas não acreditamos em nossos olhos quando vimos essa imagem.
Primeiro, olhe atentamente para ela; obvimente você ira ver Albert Einstein. Depois, levante-se e se afaste alguns metros. Não é brincadeira. Pode parecer mentira, mas você verá Marilyn Monroe!!
Não é mentira! Tente e se surpreenda!!
Depois, comente falando o que acha.
Bom feriado e até a próxima!!







terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia do blog!!

Acabo de saber que hoje é dia do blog!!
PARABÉNS PRA MIM \o/
EU não poderia deixar de postar hoje! Obrigado a todos meus leitores!!

Bom, já postei; Até a próxima!!

Feliz dia do blog!  31 de agosto

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O segredo do Blaster [parte 3]

Finalmente a continuação! Pra aprenderem a não ficar sem comentar, seus ingratos! Agora, vamos a postagem pronta á meses:

Eu voltei para a escola desiludido. Certo de que iria continuar passando por aquela maldita chantagem por vários dias, e talvez, pelo resto da vida. Entrei pelo portão desejando estar invisível, mas bastaram alguns segundos até a Samanta me abduzir novamente. Mal tive tempo de falar com meus amigos e fui obrigado ir com ela. Mais uma vez, tive que aguentar aquele povinho insuportável, segurando para não vomitar pela simples presença deles. Por várias vezes eu quis xingá-los e correr, para longe deles e ficar em paz. Mas eu prometi para a Vitória que não prejudicaria ninguém.
Na sala, eu fiquei quase mudo. Na verdade falei bastante, mas ainda era pouco perante do que o normal. Eu tentava disfarçar, mas mesmo assim, meus amigos notaram minha tristeza. Em certo momento a Rafaela me perguntou:
- Você andou chorando?
- Não.
- Seus olhos estão inchados - disse o Tiago.
- Ok. Eu chorei. Chorei de ódio, de tristeza e de medo.
Eu estava com ódio da Samanta por me chantagear, e de mim também por não poder me livrar dela. Estava triste por ter que ficar obedecendo aquela idiota sem fazer nada, e de medo, pois ela poderia a qualquer momento me entregar, me afastar do Blaster ou fazer algo ainda pior.
A cada sinal para troca de aulas, meu coração se acelerava e o desespero me inundava, pensando que estava 50 minutos mais próximo de meu encontro com ela. Às 9:30 da manhã, eu entrei novamente em pânico. Por minha cabeça passaram várias coisas:
Primeiramente, eu imaginei que a escola poderia ser assaltada. Imaginei ladrões com máscaras de lã explodindo o portão, armados, e pegavam a Samanta de refém e na troca de tiros com a polícia usavam-na como escudo.
Depois, imaginei que a caixa d'água da escola estourava, inundando o pátio. Todos nadavam para se salvar, mas Samanta ficava com os longos e artificialmente loiros cabelos presos, e se afogava.
Ainda antes de descer para o intervalo, imaginei um cão furioso e faminto que pulava o muro e agarrava-a e a trucidava, arrancando-lhe os membros.
Mas infelizmente, nenhum bandido que se preze roubaria uma escola. Mesmo que a caixa d'água explodisse, a água escoaria antes de alguém se afogar, e ainda que o improvável acontecesse e um cão atroz entrasse na escola, ele não sujaria a boca com a a pele cheia de cremes da Samanta.
Eu desci para o pátio e logo ouvi sua voz irritante dizendo meu nome. Os minutos se passaram devagar. Quando pensei que a inspetora estava indo soar o sinal, olhei no relógio e haviam se passado apenas 5 minutos.
Após longos momentos de desespero, algo aconteceu. Algo ainda mais inusitado do que eu poderia imaginar: a Íthala saiu da secretaria e começou a vir em nossa direção. A princípio pensei que ela estava apenas passando, mas logo notei que estava mesmo vindo ao nosso encontro, seguida por suas "pulgas cor-de-rosa". Ao chegar bem próxima, ela tocou no ombro da Samanta e disse:
- Quem você pensa que é, agindo e tratando as pessoas desse jeito?
- Se toca patricinha! Com que direito você fala comigo assim?
- Eu que pergunto: com que direito você rebaixa e humilha as pessoas como se fosse eu? Só eu tenho direito disso! Pode parar agora de me plajear!
- Ou o quê? Você vai falar mal dos meus sapatos para a escola?
- Pode ser isso ou... ESFREGAR A SUA CARA NO ASFALTO!
Neste momento, toda a escola as olhava. Este foi o principal fator para a Samanta começar a tremer. Após isso, a Íthala começou a pressioná-la, e ao ver os amigos recuarem, a Samanata saiu com o rabinho entre as pernas, de cabeça baixa e sem olhar para os lados. Mesmo loira, ela sabia que se a Íthala começasse a bater nela, as outras patricinhas atacariam também. Quando o sinal soou, a Samanta passou do meu lado e parecia que queria dizer algo, mas não disse. Segundos depois, notei que a Daniela, uma das patricinhas observava a cena.
Antes de eu subir para a sala, notei algo que, se não fosse o ocorrido, acharia normal. A Íthala saiu da secretaria e meu irmão saiu logo atrás. É fato que o Felipe "fica" eventualmente com a rainha das patricinhas, mas senti que tinha algo a mais.
Na saída, eu estava todo feliz; alegue e cantarolante, como um pássaro que foge da gaiola. Mas vi a Samanta se aproximar de mim. Fechei a cara e a ignorei. Quando ela se aproximou, disse, em tom baixo e tímido:
- Me desculpe Guilherme. Eu não vou te chantagear mais e nem contar nada do Blaster para ninguém.
Achei estranho, mas apenas a perdoei e sai.
Eu queria dizer que esse foi o final da história e que todos viveram felizes para sempre, mas o destino tinha algo a mais guardado para mim. Acho que nem cheguei a comentar, mas de vez em quando, meu irmão e eu (mais eu do que ele) ajudamos minha mãe na padaria. É um meio de substituir as tarefas da casa. Às vezes (e nem sempre) é melhor ficar na padaria sem fazer nada e comendo salgadinhos que ir para casa varrer, lavar louça, arrumar as camas, etc., além é claro das perturbações do Felipe e da Mariana.
Neste dia eu ia à padaria sabendo que o Felipe estava lá e iria perguntar a ele se ele tinha alguma coisa a ver com a ameaça da Íthala para a Samanata, mas nem foi preciso. Ao chegar perto da padaria, vi os dois, Felipe e Srta. popularidade se beijando dentro da padaria. Ao me aproximar, eles pararam (ainda sem me ver) e ele a agradeceu pela "ajuda". Não tinha dúvidas. Ele havia pedido para ela fazer aquilo.
Quando entrei, ela estava saindo; eu a parei e agradeci:
- Íthala, obrigado por me livrar daquela mala.
Ela sorriu apertou minha bochecha e disse:
- Não foi nada gatinho. Agradeça ao seu irmão.
Não gostei do apertão. Fez-me sentir uma criança fofa ¬¬, mas o "gatinho" me encheu de orgulho! Mas voltando, eu fui furioso em direção do Felipe e perguntei, sem medir palavras:
- Você mandou a Íthala falar aquilo pra Samanta?
- Fiz sim. Não poderia ver você daquele jeito. E mesmo que você negue, sabe que não poderia se livrar dela sem a minha ajuda.
- Mas eu disse que não queria ajuda nenhum! Obrigado por se preocupar, mas eu não queria ajuda nenhuma!
- Agora é tarde. Você me deve uma. Ou melhor, várias...
- Eu não vou fazer nada que você mande...
(comecei a sair da padaria)
- ... e vou contar que você estava paquerando em horário de trabalho!
- Não vai não, ou vou contar de certo terreno baldio...
Eu parei. Todo meu corpo se arrepiou e o pavor tomou conta de todas as células do meu corpo.
- Você sabe...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alívio

Caramba! Passei um sufoco hoje. Quando cheguei da escola, fiquei sabendo que meu orkut havia sido raqueado. Fiquei com o "olho" na mão pensando que perderia a conta juntamente com meu precioso blog. Mas não tema; o Espaço Hugo está salvo! E eu não tive nenhum dano além de uma falça confição de homosexualidade e uns recados xingando algumas pessoas...
Mas agora está tudo bem, o meliante FDP foi identificado e a situação exclarecida.
E se você é meu amigo no orkut fica o aviso: EU NÃO SOU GAY! AQUELE RECADO FOI POSTADO PELO DESGRAÇADO QUE ME HAKEOU!!
Bom, até a próxima.

P.S.: Ninguém vai parar minha obra tão facilmente >=) E tentar descobrir quem me "roubou" e onde isso ocorreu me fez eu me sentir o verdadeiro Kira! Sorte dele que eu não tenho um Death Note...

(para entender o "Kira" e o "Death Note", clique aqui)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Momento Cassatroi: A lenda dos três dons

Bom. Já faz um tempo que não posto. Um dos motivos é que minha esposa Bruna está escrevendo a história da missão que fez ao mesmo tempo em que a minha na mansão Uchihara. Mas NINGUÉM postou uma única palavra comentando sua história. Por isso, não colocamos ainda a continuação e eu não vou por mais nenhum missão minha enquanto ela não acabar a sua.
Mas estou aqui para falar de outra coisa. Na história "Início de uma bela história", onde conto como conheci a Bruna, eu falei sobre uma lenda cassatroiana. E decidi postar essa lenda aqui, para você conhecer mais um pouco de meu planeta natal e para treinar um pouco a minha criatividade; afinal, digitar apenas relatórios de missões não faz muito bem... Então vamos começar.
Desde que eu era pequeno que escuto essa lenda; não se sabe quem e quando ela foi criada, mas todos a conhecem. Diz a lenda que antes de nascer, cada pessoa ganha um presente de Deus. Se formos pensar, não é tão estranho dizer isso, afinal, cada pessoa tem um talento diferente; mesmo que o talento de uma pessoa seja do mesmo tipo que de outra (como escrever, por exemplo), cada um usa e desenvolve seu talento de modo diferente. Esta leda fala sobre três irmãos.

Antes mesmo de nascer, Deus os perguntou o que queriam ganhar e levar para suas vidas. Então, antes do primogênito nascer, Foi conversar com Deus:
- Diga-me, - disse Deus - o que você gostaria de levar para a vida? Inteligência, beleza ou humildade?
- Bom, Senhor, para eu viver bem e ser feliz, eu preciso ter pessoas boas ao meu lado e muito dinheiro para aproveitar a vida. Então eu quero inteligência, assim poderei ganhar muito dinheiro e sempre conviver com pessoas igualmente inteligentes.
Com isso, Deus viu que ele era ganancioso e se ganhasse a inteligência, sua arrogância cresceria a cada dia de sua vida, então não lhe deu o que pediu.
Anos depois, quando o "irmão do meio" iria nascer, Deus lhe perguntou:
- Diga-me, o que você gostaria de levar para a vida? Inteligência, beleza ou humildade?
- Beleza - respondeu ele - afinal, os humanos dão muita importância para o corpo, então quero nascer belo e encantador. Desse modo, poderei conviver com pessoas igualmente belas e serei feliz.
Mas Deus viu que ele era vaidoso, e sabia que se lhe desse a beleza, sua luxúria cresceria a cada dia, então, não lhe deu o que pediu.
Mais alguns anos se passaram e chegou o dia do nascimento do caçula. Então Deus o chamou e perguntou:
- Diga-me, o que você gostaria de levar para a vida? Inteligência, beleza ou humildade?
- Bom, para ter uma vida feliz é preciso estar sempre com as pessoas que amamos. Mas se for muito inteligente, as pessoas vão querer ficar comigo para se aproveitar da minha inteligência e do meu dinheiro. E se eu for muito belo, as pessoas, sobretudo as mulheres, se aproximarão de mim não por amor verdadeiro, mas pela minha beleza. Agora, a humildade me fará ser sempre sincero educado e justo, e assim, atrairei pessoas igualmente humildes. Mesmo que isso me traga dores e pedradas, eu escolho a humildade, e assim, poderei ser feliz.
- É isso que deseja? - perguntou Deus.
- É sim, Senhor.
- Pois não lhe darei. Por dizer isso você demonstrou que já é humilde, e por isso, lhe darei também a beleza e a inteligência. Apenas uma pessoa humilde, sincera e justa pode administrar corretamente todos esses atributos simultaneamente.
Aquela pessoa nasceu, e com o passar dos anos, se destacou dos irmãos; se tornou o mais belo e inteligente, mas sem perder a humildade. Vendo o sucesso e a prosperidade do irmão caçula, os outros dois aprenderam a ser mais humildes, e aprenderam com ele como ter uma vida realmente feliz.

Não quero passar lição de moral e muito menos transmitir uma mensagem subliminar (até porque não conheço nenhum arrogante), mas quero te convidar para pensar comigo: qual dos três irmãos você é e qual gostaria de ser? Eu, como disse na minha história, sou o caçula. Tá, posso parecer arrogante ao dizer isso, mas eu aprendi com todos os anos de treinamento na AIDT que muitas vezes ser humilde é muito mais valioso e recompensador que qualquer outra coisa.
Espero que tenha gostado da lenda. Comente aqui e também a história da Bruna!! Ela está me enchendo falando todo dia que ninguém comentou e isso está me fervendo o sangue!
Então até a próxima!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Futuras novidades...

Olá leitor!! Espero que estaja curtindo as narrativas do blog! Mas se estão, não estão comentando, porque faz quase uma semana que postei a 1ª parte da ENTREGA PARA HOGWARTS e ainda não recebi nenhum comentário òÓ!! Eu não vou postar nada de UM ET ENTRE NÓS enquanto não receber comentários! Considerem-se avisados!!
E falando nisso, eu preparei uma montagem de uma foto que colocarei numa postagem do Diego, mas coo disse, somente quando acabar a estória atual!
E sobre o DIÁRIOS, estou pensando em "deixar" o Guilherme fazer uma viajem para o sítio de sua avó para rever a família e a Vitória, afinal, faz quase dois anos que comecei a escrever meu livro e foi nessa (insuportável) época chuvosa que iniciei sua elaboração e quando ela se passa... Mas ainda não tenho nada certo... Quem sabe depois do MISTÉRIO DO BLASTER...
Mas enfim, que que saibam que estou trabalhando (muito lentamente) para acabar essas estórias atuais e em breve novas surpresas com Diego e Guilherme...
E para encerrar, um presente (de grego) que elaborei para você, leitor(a) fiél que me acompara e adimira.
Um papel de parede exclusivo e oficial! (poque nunguém perderia temo fazemdo plágios do meu blog...)
O plano de fundo é este abaixo; clique nele que aparecerá a versão em tamanho grando. Depois, clique nela com o botão direito do mouse e clique me SALVAR COMO. Espero que gostem e COMENTEM ESSA M#RDA!
Obrigado por ler ^^


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Festa julina!!

Um banner especial de festa julina! Tá, eu sei:
"Não deveria ser festa junina?" Por causa da copa eu acabei esquecendo de fazer, e hoje estava elaborando algo para treinar um efeito que aprendi num tutorial, e resolvi fazer esse banner mesmo que já estamos em julho.
Pense bem: mesmo que a festa de são João já passou, ainda tem gente fazendo festa caipira, enclusive, ano passado ví gente fazendo atá festa agostina! O importante é comemorar (sabe Deus o que) tomar quentão, pular fogueira e comer derivados de milho! Viva São João!
PS: eu também não sei quem era ele...

ATENÇÃO! Em breve novidades no EH!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Entrega para Hogwarts [parte 1]

Não sei bem por onde começar; nunca fui fã de narrações. Pelo menos não para escrevê-las. Sempre me sai melhor com dicertações. Mas vamos começar. Primeiramente quero me desculpar caso haja uma ou duas freses sem sentido, afinal, estou escrevendo em cassatroiano e alguém irá traduzir antes de postar.
Eu sei que estou falando muito inutilmente, mas é um bom começo para relaxar e soltar a língua, ou neste caso, os dedos.
Vou começar de onde o Diego parou. Em sua postagem ele disse que eu tive que ir para São paulo pois tinha uma missão. Ao chegar, passei a noite numa base da agência e no dia seguinte fui ao encontro do chefe da base que me descreveu a missão:
- Seu objetivo é simples: esses dois jovens são bruxos treinados na AIDT desde pequenos em espionagem. Eles são descendentes de grandes feiticeiros e conseguiram vagas em Hogwarts agora que fizeram 11 anos. Mas problemas fizem com que se atrazassem em sua viagem; agora, eles terão que chegar lá até hoje ás 20:00 para não perderam a vaga.
- Sem problemas; chegaremos antes das 18:00.
- Não se esqueça que estou falando do horário de Londres!
- Mas isso são as 16:00 do Brasil!
- Calma. Vocês vão na mais nova nave da AIDT: a Rifle Bullet. E terão a honrra de serem os primeiros!
- O quê? - perguntou um dos garoto,
- Nós seremos as cobaias vivas?
- A RB (a nave) já foi testada inúmeras vezes, mas nunca foi tripulada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. É mais seguro viajar nela do que de carro numa marginal de São Paulo.
- Bom, se for assim...
- Essa nova super nave pode viajar em até 1300 km/h, ou seja, vocês chegarão lá em 7:30h, sobrando 4:30h para curtirem o verão londrino. Este será seu piloto; ele os levará em segurança.
Apresentações feitas, subimos na RB e apertamos os cintos.
Os garotos se apresentaram: um se chama Carlos, e o outro, Daniel. Eles são primos e seu avô era um bruxo que estudou em Hogwarts, mas veio para o Brasil à alguns anos onde seus pais nasceram trouxas (não bruxos). O começo da viagemm estava normal: o piloto em seu acento e nós logo atrás, lado a lado. A RB não leva este nome (bala de espingarda) a toa. Seu formato é de uma bala: a ponta afinalada e a traseira arredondada, com o teto e o piso achatados. na verdade, agora que pensei bem, ela se parece mais com uma semente de girassol, porém, revestida com um material que lembra cerâmica.
↑ Sementes de girassol ↑

Após a decolagem, o piloto disse que poderíamos andar livremente pela nave, porém com um pouco de cuidado, afinal, ela tem um sistema de equilíbrio de pressão que nos faz sentir como se estivéssemos quase parados, porém, as vezes a alta velocidade nos joga para trás. Foi até engraçado estar parada e derrepente começar a desequilibrar para trás e achar que a nave está parada...
 Passados alguns minutos de viagem, os garotos começaram a me perguntar sobre alguns feitiços. Eu os ensinei coisinhas simples, afinal, ainda não tinham quase nenhum contato com magia, porque como eu disse, eles têm 11 anos. A AIDT começa os treinamentos padrão aos 8 anos e este termina quando o agente tem 12. A partir de então, ele faz outros(s) curso(s) para se aperfeiçoar numa determinada áres de acordo com o que ele escolher. Os garotos ainda não terminaram o curso básico de espionagem, mas como Hogwarts começa os treinamentos aos 11 anos, eles serão matriculados e terminar seus estudos de espionagem numa AIDT londrina.
Eu fiz quase o mesmo em Cassatroi: estudei espionagem dos 8 aos 11 anos e magia dos 12 aos 16, paralelo ao curso de espionagem especializada em missões externas (fora das bases da agência).
Continuando, eu ensinei alguns feitços para eles, mas eles me perguntaram sobre algo que não poderia ensinar. O Carlos me pediu:
- Bruna, nos encine o feitiço Reducto?
- O quê? Eu não posso! Vocês não sabem nem fazer um repare*! Se tentarem fazer um reducto ele poderá matá-los! Onde ouviram falar desse feitiço?
- Ouvimos um bruxo treinando na AIDT e procuramos sobre ele na internet!
- Vocês irão aprendê-lo em Hogwarts provavelmente no 4° ou 5º ano.
- Mas vai demorar muito!
- Não posso fazer nada.
- Mas nós conseguimos! Já tentamos antes; mas não deu mauito certo...
- Não o tentem sem a instrução de um bruxo esperiente, senão...
- ...mas nós conseguimos! Olhe: REDUCTO!
- NÃO!!
[ Antes de continuar vou esclarecer: REDUCTO é um feitiço de grande poder que causa um impacto de até 5 vezes mais forte que o expeliarmus. O repare *é um feitiço bem simples que concerta objetos, por exemplo, a Hermione no 1º filme usa o repare para concertar os óculos do Harry.]
Após ele usar o feitiço, uma grande pressão foi liberada da varinha atingindo o piloto e o vidro da frente da nave. Ela começou a rodar no ar e cair numa velocidade absurda. O piloto (desmaiado) saiu rolando no chão e eu, corri para pará-la, mas só consegui chegar a cadeira do comandante após a RB bater na água com uma enorme força. Após o choque, eu consegui apertar um botão no painél que dizia "AUTOPILOT". Após isso, a nave parou de rodar e começou a caminhar para a frente novamente, e aos poucos, foi ganhando velocidade e autitude. Depois daquilo não poderia deixar os garotos sem uma bronca:
- Viram o que fizeram? Poderíamos ter morrido! Sentem-se e não levantem antes de pousar-mos ou sem minha prévia autorização!!
Seguimos mais algum tempo em frente. Não sei bem quanto, mas foi bastante. Quando o piloto acordou, eu o mediquei com anaugésicos e ele retomou o controle da nave. Eu expliquei o que tinha acontecido e me desculpei, mas tinhamos algo mais preocupante para cuidar:
- Essa não! - disse ele
- O que foi?
- Quando caímos várias partes da nave foram danificadas e o pior, nós mudamos de curso!
- O quê!? - perguntei.
- Segundo o histórico de navegação, batemos no oceano próximos ao Rio Grande do Norte e lá fizemos uma volta, desviando nossa rota. Quando você religou o piloto automátio ele seguiuem frente, pois estava programado para voar reto até chegar à Europa.
- O que faremos?
- Vou reprogramar o curso. Aperte aquele botão verde e digite o código "24061947" e depois dê OK. Eu vou pegar uma bateria reserva que está nos fundos; depois dessa queda, perdemos energia e talvez a que sobro não seja suficiente para seguirmos até Londres.
Ele foi para o fundo da nave e eu fiz o que ele disse: apertei um botão verde, digiteo 24061947 e apertei um outro botão que dizia Ok. Mas não deu certo. Ao confirmar a operação, um cronômetro regressivo apareceu e uma voz disse para apertarmos os cintos enos preparar para a viagem. O piloto virou-se rapidamente e gritou desesperadamente:
- Cancela! Cancela!!
Mas não achei o botão a tempo. Quando o cronômentro zerou, a nave acelerou numa velocidade inacreditável. Por instantes, eu não sabia mais se estávamos parados ou em movimento. A visão que tive do lado externo foi uma distoução; primeiro eu vi tudo ficar embaçado e distorcido, mas depois umas cores fluorescentes tomaram conta da paisagem, e segundos depois, ouvi um estrondo e nossa velocidade voltou ao normal.
Depois, o piloto se levantou do fundo na nave, onde estava após ser lançado, gritou:
- Sua louca! Nós vaijamos no tempo!!
- O que? Eu só fiz o que você mandou!
- Faz de novo! - Disse Carlos.
- Foi muito legal! - Completou Daniel.
- Você apertou o botão verde??
- Sim, aquele!
- Não era esse! Era o verde escuro!
- VOCÊ NÃO ESPECIFICOU! COMO EU IA SABER??
- Vamos nos acalmar e tentar resolver a cituação.
Ele se pôs nos controles e disse:
- Se você houvesse apertado o botão certo, o código iria reprogarmar nossa rota, mas como apertou a viajem temporal, nosso destino foi programado como 24 de junho de 1947.
- Não sei porque, mas acho que essa data é faliar...
- Mas ainda temos que voltar para 2009. Vou reprogramar o curso da viagem e não aperte NADA sem minha autorização.
- Não devemos primeiro voltar para nossa época?
- Não é assim que funciona. Essa nave pode nos transportar no tempo, mas não no espaço. Quando voltarmos, devemos estar em posição para ir para Londres. Além disso, temos 28% de energia.  A viajem foi de 62 anos, então ela gastou cerca de 62% da nossa energia. Devemos gastar esses 28% que sobraram e quando ela começar a usar a bateria secundária, eu desconecto a primária para substituíla pela reserva.
- Ok. Você é o profissional. Onde estamos?
- A Oeste dos Estados Unidos, mais ou menos encima de Washington. Vou começar a fazer uma volta e quando a bateria acabar, ja estaremos na direção da Inglaterra, e após trocar-mos, só precisaremos seguir em frente. Agora vou tentar recuperar o sistema de camuflagem... O holograma foi danificado na queda...
Minutos depois, eu avistei um pequeno avião em frente. Perguntei:
- Você já concertou o holograma de camuflagem?
- Não, ele está fazendo "fantasmas" ao invés de nos deixar escondre...
- Então é bom concertar logo, porque senão aquele avião civil vai nos ver!!

Já chega por hoje. Estou cansada de escrever... Outro dia eu continuo. Espero que tenha gostado e até mais!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O segredo do Blaster [parte 2]

Capítulo 2: O sacrifício

O dia seguinte chegou. Antes mesmo de chegar à escola, meus amigos me encontraram e confirmaram a minha chantagem para a Samanta. Agora era só esperar a hora de agir. Eu ainda estava com medo de meu plano falhar, mas era o melhor que eu tinha.


Eu entrei na escola e fiquei no cantinho, esperando que ninguém me visse falar com ela, mas ele atravessou o portão desfilando como se fosse uma celebridade, seguida por uma legião de garotas que a paparicavam. Parecia até a Íthala. Ela se dirigiu diretamente a mim, com todas as cúmplices atrás dela. Ela deve ter anunciado no jornal que iria tentar me beijar. Ao chegar, meus amigos se afastaram por pedido meu, e as pulgas da Samanta também. Ela me perguntou com soberba:
- E aí? Vai me beijar ou vai sacrificar seu amiguinho??
- Nenhum nem outro. Vou fazer um acordo. Eu fiquei sabendo uma coisa de você que eu você não quer que se espalhe.
- O que seria?
- Digamos que um amigo conhece seu ex-namorado, e ele te conhece muito profundamente...
- Você quer dizer que não sou mais virgem? Você acha que ligo para que isso fique em segredo?

Ela empurrou um garoto que estava ao seu lado, subiu num banco do pátio e gritou para todos:
- Atenção!! Eu não sou mais virgem! Minha primeira vez foi aos 13, com um primo que tinha 17 e foi muito bom!!

Após descer ela me disse:
- Problema resolvido. Agora faça o que estou mandando ou ligo agora para sua mãe; peguei o telefone da padaria.

O círculo se fechou. Não tinha escapatória senão obedecer. Mas eu ainda estava intrigado em quem havia contado a ela.
- Ok. Mas antes, posso perguntar uma coisa?
- Depende.
- Como você ficou sabendo do Blaster? Quem te contou?
- Quer saber? só vou contar depois do beijo.

Ela me abraçou pela cintura e sorriu. Eu não tinha como negar, afinal, a Vi me fez prometer que não entregaria o Blaster. Eu deixei que ela me beijasse e movi levemente os lábios. Muitos que estavam envolta começaram a gritar. Ela parou por um instante sussurrou em meu ouvido:
- Beije direito!

Eu fechei os olhos. Eu pensei na única que eu realmente queria beijar naquele momento. A Vitória. Eu a imaginei, sorrindo para mim, e me lembrei da sede que eu sentia em beijar seus lábios. Tantos meses, tantas noites apenas por telefone e internet... Eu coloquei a mão em sua nuca e beijei com toda a vontade. Mas no instante em que toquei seus lábios fui expulso da minha ilusão. Ao contrário da Vitória, Samanta tem uma boca fria, sem vida. Sua língua era um monstro que desejava sugar tudo que eu tinha, enquanto a Vi apenas pensava em me dar prazer no beijo. Não consegui continuar por mais de dois segundos beijando-a com todo aquele amor. Depois de voltar a mim, continuei a beijando com esforço e desprazer.

Segundos depois, alguém gritou "o diretor! O diretor!" e nos soltamos correndo. Eu fui para perto do portão, limpando a boca e segurando o estômago para não devolver o café da manhã. Todos tentaram disfarçar, mas sem sucesso. Só então notei o tamanho da multidão que estava em minha volta.

Quando o diretor chegou no local, foi perguntando logo qual o motivo para tantos gritos. Ninguém respondeu, mas ele logo relacionou a ocasião à Samanta. Ele não fez nada além de mandar todos se acalmarem e subirem para as salas.

Logo após voltar à secretaria ele mesmo soou o sinal (alguns minutos mais cedo). Por onde eu passava, todos olhavam para mim e ficavam cochichando; na sala, não dava outro assunto. No intervalo, eu tentei me esconder, mas por onde ia todos me apontavam. Segundos após descer para o pátio, a Samanta me agarrou pelo braço e me obrigou a acompanhá-la ponde ia. Ela me apresentou seus amigos dizendo que era uma honra para mim estar com eles, mas eu preferia estar sozinho à ficar com aquele povo esnobe. Devo confessar que não sou a pessoa mais humilde do mundo, mas aquela galera deve ser mais arrogante que as poderosas (equipe de patricinhas da escola).

Mesmo estando com eles, não negava minha insatisfação. Em certo momento uma das meninas me perguntou:
- Guilherme, o que você achou da Daniela, a nova patricinha que baba ovo para a Íthala?
- Tanto faz; nem reparei que tinha uma paty nova.
- Mas todos estão comentando sobre ela; ou estava até o beijo de vocês...
- Nem ligo pra essas metidas e nem para vocês - pensei., disse:
- É melhor você agir direito, senão...
- Eu estou agindo no meu normal, apenas não estou gostando do assunto!
- E de que assunto você quer falar?
- Com vocês, nenhum, afinal vocês só fofocam e criticam os outros, e isso não faz parte do que eu gosto...
- É melhor fazer uma cara melhor e fingir que se interessa coso contrário...
- Ok! Eu faço.

Continuei na rodinha da 'fofó' (fofoca) e até tentei fazer de conta que estava interessado. Minutos depois, vi meu irmão passar por nós. Ele me olhou com insatisfação, quase não acreditando que eu estava lá. Mas não falou nada no momento. E como sempre, começou-se outro bombardeio de comentários.
- Vocês viram? O Felipe passou nos encarando!
- Sabe, o Guilherme se parece um pouco com ele...
- É; ele é meu irmão (infelizmente).
- Eu sabia! Mas você é mais gatinho que ele; pelo menos de rosto.
- Eu pegaria ele se não soubesse que a Íthala está de olho...
- Eles já ficaram!
- Sério??
- ... mas faz tempo...

Mesmo meu irmão não sendo o melhor do mundo e eu ficar com raiva dele diariamente, eu não contaria para aquele povo o segredo dele e da Íthala. Eu não jogaria o nome de um parente na boca dos fofoqueiros cruéis, mesmo que este é o Felipe.

Quando o sinal tocou, todos se dirigiram para o portão das salas, mas eu puxei a Samanta e perguntei:
- Você prometeu que me contaria como ficou sabendo do Blaster!
- Ok, mas primeiro, outro beijinho...
Chantagista maldita! Tive que beijá-la novamente.

- Agora me diga; quem te contou? Meu irmão?
- Não. Eu paguei para uns meninos para descobrirem coisas de você e por acaso um deles viu você o Blaster brincando...
- Pagou como se você não tem dinheiro? Só como o que os outros compram?
- Paguei com o que eu tenho: beijos!
- Eca...

Depois que ela me disse isso fiquei pensando: não poderia mesmo ser o Felipe; se ele soubesse, ele mesmo me chantagearia.

O resto do dia foi exatamente igual: todos cochichando e ela me paparicando, até na saída. Ela me fez levá-la até a casa dela que é longe pra caramba da minha! Mas pelo menos o Blaster estava seguro. Eu só não sabia se aguentaria por muito tempo.

Aquela tarde foi horrível. No Orkut só se via recadinhos comentando os beijos. Até minha tia que mora a 3 bairros de distância da escola me mandou um scrap perguntando se eu tinha enlouquecido. Quando o Felipe chegou do curso dele, foi falar comigo:

- Você cheirou cola e comeu a lata?
- Você não tem nada a ver com isso...
- Como não? Todo mundo perguntando por que meu irmão esta andando com a maior galinha da escola!
- Não te interessa! Sai do meu quarto!
- Gui, eu sou seu irmão. Seu irmão mais velho! Pode contar o que quiser para mim...
- Ok. Ela me chantageou. Me obrigou a fazer tudo aquilo.
- E a Vi?
- Eu falei com ela ontem; ela me fez prometer que eu faria o que ela quisesse para não prejudicar ninguém.

Meu irmão não gosta muito de usar o celebro, mas mesmo ele percebeu que eu não estava nada feliz com aquela situação. Ele se sentou na minha cama, ao lado do meu corpo jogado, pôs a mão no meu ombro e perguntou:
- Quer eu te ajude com algo?
- Não precisa. Eu me viro.
- Tem certeza?
- Claro; eu dou um jeito.

Minha boca dizia não, mas minha alma implorava por socorro. Mas ele não poderia saber do Blaster. Ele poderia ser ainda mais perigoso que a Samanta se quisesse.

Depois, ele saiu do quarto e fechou a porta, me deixando só, no escuro. E lá fiquei, pensando, o resto da tarde.

domingo, 6 de junho de 2010

Parada gay!

Bom, hoje é a parada gay. Uma viadagem que reune centenas de pessoas que gostam da fruta ou apenas adimiram (ou seja, as que não saíram do armário).
Esse é um que atrai muita atenção da mídia, e congestiona ainda mais uma das avenidas mais importantes de São Paulo.
Não tenho muito a falar deste assunto. Não sou contra, nem a favor. Na minha opinião, cada um dá para quem quiser o seu amor e abre para quem quiser seu coração.
Na verdade, só estou postando isso para não perder a oportunidade de zuar.
Eu já puz esse vídeo, mas xingar corintiano nunca é demais.

 

Uuuuuuuuuuh, boióla! 

sábado, 22 de maio de 2010

Google Pac-man!

Se você usa o Google com certeza notou que seu banner mudou. Como sempre, ele pôs uma versão comemorativa, mas desta vez me impressionou.
Ano passado ele já havia posto um banner em comemoração do aniversário do Pac-man, joguinho japonês criando em 1980. Porém este ano a Google (mães do meu blog) criou uma banner totalmente surpreendente!
Um jogo do Pac-man personalizado e totalmente funcional!! Eu fiquei de boca aberta (mais que o comum). Veja uma foto:



Mais uma vez (na verdade a primeira) quero parabenizar a Google. Cada vez vocês se superam mais.
Eu tentei de várias maneiras, mas não consegui por aquele Pac-man aqui no blog. Mas peguei outro! Não é o personalizado do Google, mas também é super legal. Obrigado a Click Jogos pelo link do game e parabéns à Bandai pelos 30 anos do Pac-man!!







Clique aqui para ver mais dojos do CLICK JOGOS!

terça-feira, 18 de maio de 2010

O segredo do Blaster [parte 1]

Capítulo 1: Chantagem


Faz tempo que eu não posto nada, mas as responsabilidades e problemas da vida muitas vezes me impedem de digitar aqui no blog. Inclusive isso que colocarei aqui até pouco tempo era segredo, mas após os acontecimentos que aqui descreverei tudo veio a tona. Talvez esses acontecimentos demorem vários capítulos para acabarem, mas tentarei resumir.
Bom, primeiramente vou contar sobre o dia em que a chantagem começou. No começo do dia tudo estava normal. Ou pelo menos o que é normal na minha casa. Eu acordei, tomei um banho, tomei café com pão quentinho... Ter uma mãe padeira tem suas vantagens. Eu cheguei à escola e como sempre um grupinho já formado no cato do pátio me esperava. Todos começamos a conversar normalmente, até que uma garota, a Samanta chegou a mim e me disse cheia de autoridade:
- É você mesmo. Agora você vai ser meu namorado.
- O quê? Você está louca?
- Não são nem 7 da manhã e ela já encheu a cara - Disse o Pablo
- É o seguinte - gritou Samanta - eu te achei bonitinho e agora você vai ser meu namorado!
- Me larga sua maluca! Para sua informação eu tenho namorada! Ela é muito mais bonita que você e eu não a trairia nem que me pagasse!
- A é? Então termine com ela e depois que eu me cansar de você vocês voltam, porque agora você é meu.
- E o que te faz pensar que eu vou aceitar isso?
- Digamos que para o bem do Blaster você VAI aceitar. Eu te dou até amanhã no intervalo para me responder, senão todos ficarão sabendo do seu segredinho.
(Depois você vai entender quem é o Blaster). Depois de dizer isso ela se retirou. O Pablo perguntou:
- Caramba! Quem contou pra ela do Blaster?
- Temos um traidor entre nós.
- Não - disse eu -, eu confio em todos vocês, até na Jéssica que é nova no grupo.
- Mas eu nem sei que é esse tal de Blaster!
- É verdade! - disse a Josy - Vem comigo. No banheiro eu te conto.
- Mas já vão ao branhiro? Ê ta mulherada viciada em banheiro...
- É para olhar no espelho, eu acho. Mesmo que cada uma anda com um na bolsa...
- O mais importante agora é me livrar dessa maluca.
- Use o "poder nulo".
- O que é isso?
- Do que adianta você tem poder se seu adversário tem o poder semelhante? Se ambos o usarem, um vai anular o outro e ambos ficam empatados no zero.
- É... O quê?
- É simples: ela está te chantageando. Faça uma chantagem pra ela também. Assim você a obriga a ficar de bico calado para você também ficar.
- Ok, mas que chantagem?
- Não vai ser difícil. Ela tem uma péssima reputação na escola. Achar um podre, mesmo que mentiroso via ser 'boi' (fácil).
- Talvez meu irmão possa ajudar! Ele conhece muita gente e ele pode conseguir algo.
- Na verdade o Pablo e eu também temos muitos contatos. Então, a Fernanda vai falar com o Marcos enquanto o Pablo e eu vamos pesquisar também. Nos Encontramos na sala para examinar os resultados.
Após alguns minutos o sinal tocou. Subimos para a sala e lá reunimos as informações. Não tinha nada de muito útil, então decidimos esperar pelo Marcos e saber o que ele tinha descoberto. Durante a nossa conversa a Jessica disse:
- Vamos fazer de tudo para ajudar o nosso 'líder'.
- Eu não sou líder de nada. A turma da xepa não tem nenhum hierarquia para eu ser líder.
- Mas você sempre fala e age com certa autoridade...
- Confesso que sempre me comuniquei de forma bem superior, mas no nosso grupo todos somos amigos; todos somos iguais. E se tivesse um líder seria o Pablo.
- Eu discordo. É você quem sempre nos organiza para fazer algo, mesmo que eu também tenho um modo de falar bem 'mandão'.
- A Josy também deixa um de cara no chão quando quer.
- Realmente; quando estou irritada, tenho até pena de quem meche comigo.
- Poderíamos ensinar o professor de matemática a ser assim. Olha o pobre desgraçado.
- É; falando para as paredes enquanto ninguém dá atenção.
O dia foi passando e logo o sinal para o intervalo soou. O Marcos foi nos encontrar na porta da nossa sala; entregou-me um papel e saiu.
No pátio, eu li o papel. Tinha uma coletânea inteira de podres da Samanta. Alguns eram sem sentido; outros eram idiotas. Mas tinha um entre eles que era perfeito. Não era nada muito grave e nem que ninguém suspeitasse, mas era o melhor que tínhamos. Mas eu precisava de uma certeza de que era verdade. Quando eu mostrei ao pessoal, o Tiago disse que se fosse verdade ele descobriria, afinal, conhecia o ex-namorado da Samanta.
Tirando isso nosso intervalo foi normal: eu, como sempre, enfrentei um batalhão para pegar o lanche na cantina, e depois fizemos 'cachimbo da paz' com os croissants e a coca-cola.
Só para esclarecer, o cachimbo da paz é aquele passa-passa de determinada coisa. Os índios fumam um cachimbo que simboliza paz e vão passando de mão em mão e de boca em boca. Nós fazemos mais ou menos isso: alguém compra algo e todos comem, passando de um em um aquilo que foi comprado. Outro exemplo é o material: sempre fazemos cachimbo da paz com borracha, apontador, caneta e até maquiagem e espelho (no caso das meninas).
Mais algumas horas se passaram e o último sinal tocou. Na saída todos se espremiam nos corredores, doidos para fugir logo da escola. No meio da muvuca sinto algo inusitado: um beliscão na minha bunda. Olhei assustado para trás e vi Samanta, sorrindo para mim, com os dentes clareados artificialmente e o pircing dental reluzindo.
- O que você quer? - perguntei bravo.
- Só vim te avisar que mudei a regra.
- Que regra?
- Eu decidi antecipar nosso tão sonhado beijo; eu quero um beijo seu amanhã na entrada, caso contrário na metade da 1ª aula seus pais estarão muito chateados por você esconder o Blaster deles e talvez ele nem exista mais. (Nesse momento ela passou a mão no meu rosto, descendo da orelha para o pescoço)
- Tira a pata de mim! (Dei um tapa em sua mão).
- Eu sou muito boazinha em deixar você se despedir de sua namorada e você me trata assim!? É a sua última chance. Amanhã nos vemos.
Foi a última vez que nos vimos aquele dia. Eu fiquei a tarde inteira preocupado, pensando no que aconteceria no dia seguinte. Por volta das 14:00h a Vi me ligou. Ela disse:
- Gui, o Pablo me disse pelo Orkut o que essa tal de Samara te disse...
- Não se preocupe; tudo está sobre controle. Eu tenho um plano para chantageá-la. E mesmo que não der certo, eu nunca te trairia.
- Mas esse caso é diferente... A segurança do Blaster está em jogo!
- Eu já te disse para não se preocupar. Eu dou um jeito nela.
- Você me diz para ficar despreocupada, mas sua voz demonstra o contrário. Eu te conheço a anos e sei que você não está seguro...
- Já disse! Eu farei o correto.
- O correto eticamente? Eu quero que você prometa que se seu plano de contra-ataque não der certo, você vai fazer o que ela mandar.
- Mas...
- Gui, não é apenas nosso relacionamento. Além do que, eu sei que se você a beijar não será por sentimento. Será pelo Blaster. Agora, jure.
- Ok. Eu juro que se ela me obrigar, eu te trairei para salvar o segredo...
- Não será uma traição. A traição se refere a confiança, seja de namorados, amigos ou pais/filhos. Pra mim seria pior você sacrificar o segredo para não beijá-la do que revelar algo que todos guardamos com tanto cuidado.
- Tudo bem então. Eu prometo que farei o possível para não prejudicar o Blaster. Mesmo que tenha que beijar aquela loira azeda.
Após isso, continuamos conversando, como todos os dias. Ela me confortou e me deixou de mente limpa, mas eu ainda tinha medo do que aconteceria no dia seguinte. Ainda estava inseguro da minha chantagem. Mas assim como a Vi me fez prometer, eu não entregaria o segredo do Blaster mesmo que tivesse que me sacrificar para isso.

Mas eu já escrevi demais; outro dia eu continuo. Espero que tenha gostado e comente. Até a próxima!!