segunda-feira, 29 de março de 2010

Nova integrante

Desculpe-me leitor(a) por não postar frequentemente; eu estou muito atarefado; mas agora eu vou contar como foram os primeiros dias de aula do ano!!
Na última postagem não teve nada de muito interessante. Minha vida geralmente é assim: sem graça aos olhos de terceiros. Pena que não posso filmar tudo que acontece na escola; o blog teria muito mais audiência.
Vou começar contando sobre aquela gelada madrugada de 4ª feira. Diferentemente dos outros dias do verão, aquele dia começou gelado devido a chuva. Eu me levantei de madrugada para usar o banheiro. Ao retirar a coberta de cima do corpo eu quase desisti de levantar. "Queria voltar a usar fraldas..." Pus os pés no chão gelado o e tateei com as solas procurando os chinelos. Achei e os calcei. Estava sem camisa devido aos calor anterior, e a brisa húmida batia em minha (belíssima) pele a deixando arrepiada. Enquanto andava pela casa me esforçava para enxergar algo naquele escuro quase absoluto, mas, ao chegar ao banheiro, eu acendi a luz e quase fiquei cego. Aquela lâmpada aparentemente fraca lançou uma luz que penetrou minhas retinas e foi direto ao cérebro como uma agulha afiada. Meus olhos queimaram e eu fiquei tonto. Aos poucos fui retomando a visão e me aproximando do vaso. Eu abaixei o shorts, apontei (quase) na privada e deixei sair. Eu ia tentando focar os olhos em pequenos detalhes do banheiro para tentar retomar a visão, mas o azulejo ainda parecia brilha tanto...
Ainda parcialmente mílpe e embriagado de sono, eu fui até a pia lavar as mãos. Abri a torneira e meti água gelada na cara para tentar despertar. Não aguentei e dei um grito pelo choque térmico. Aquela parecia água tirada da geladeira! Pelo menos meu sono diminuiu e eu voltei a enxergar... Para meu azar!
Antes de sair, eu olhei para trás. Foi então que eu o ví. Um monstro. Horrível! Com seis pernas cabeludas, uma cara afinalada, um casco marrom brilhante e duas antenas enormes! Imediatamente meus músculos travaram. Eu fiquei totalmente sem reação. Enquanto o demônio caminhava lentamente pela parede, eu tentava reagir. Aos poucos, eu fui dando pequenos passos para trás, tentando não incomodar aquela peste selvagem. Mas graças a Deus eu consegui sair do banheiro sem aquele ser grotesco me atacasse. Foi então que vi um ser quase tão horripilante: meu irmão. Ele me perguntou:
- Por que você deu esse grito?
- Eu joguei água gelada na cara, mas estava mais gelada do que eu pensei...
- Idiota; deixa eu passar:
Então ele me empurrou e entrou no banheiro. Após alguns segundos ele me disse:
- Então foi por isso! Você gritou por causa da baratinha!
Aquele imundo pegou aquela criatura grotesca na mão e tentou pô-la perto de mim:
- Tira esse bicho de perto de mim!
- Tá com medinho?
Eu corri. Ele foi atrás de mim, segurando o monstro horrendo pelas assas. Eu corri o máximo que pude. Passei por quase toda a casa para não ser pego pelo estúpido do Felipe e pela criatura pré-histórica abominável. Até que chegou um momento que meu pai acordou e parou tudo:
- Vocês querem parar de correia na casa? São 4 da manhã!! Os vizinhos vão reclamar!
- Pai, o Felipe que me assassinar com aquele demônio atroz!
- Eu não quero saber! Parem ou eu arrebento os dois! Felipe, joga esse bicho fora. Eu queria ver se você iria gostar se eu te pegasse pelas asas e saísse correndo pela casa.
Seria meio difícil porque ele não tem asas, mas eu estava feliz por sair com vida. O que foi? Está achando estranho um garoto de 14 (quase 15) anos com medo de uma baratinha? Pois caso você não saiba, ela é um vetores mecânicos de diversos patógenos, ou seja, ela transmite bactérias, fungos, protozoários, vermes e vírus[Fonte: Wikipédia]. Além do que não era uma simples baratinha; era uma criatura mutante de quase 4 cm!
Mas vamos esquecer esta parte. Após o ocorrido eu fui dormir. Ao amanhecer, eu acordei com o celular (ao som de Mike do mosqueiro) e fui me arrumar. Como sempre eu fui tomar um banho, por o uniforme e tomar café. Resumindo, eu me aprontei e na hora de sair eu fui ao quarto pegar a mochila. Enquanto eu descia as escadas, o Felipe gritou:
- Guilherme, pega o guarda-chuva!
Não resisti e respondi:
- Mas por quê? Eu queria ir nadando!!
Verdade seja dita: Se falar inutilidade fosse pago, meu irmão iria levar a família a falência.
Mas enfim: eu cheguei na escola e como sempre fui cumprimentando todo mundo. E como sempre, eu não posso deixar de fazer um gracinha; estava falando pro pessoal sobre o que meu irmão havia dito. E enquanto o fazia, comentei sobre o tamanho do meu guarda-chuvas (que verdade seja dita: é BEM exagerado). Ao compará0lo com um guarda-sol, eu abri os braços (para demonstrar uma grandeza) e acidentalmente bati com o guarda chuva numa garota...
Eu me desculpei rapidamente:
- Foi mal! Eu tenho mania de falar com as mãos... Mas não sou gay!
Enquanto falava, recolhia (junto com ela) os livros que eu derrubei ao golpeá-la. Após levantar, ela disse:
- Não foi nada; mas por que você pensou que eu te acharia gay?
- É porque - disse eu, gesticulando exageradamente - as bichinhas tem mania de  mexer as mãos enquanto falam... Não é mesmo, Tiago!?
Ele me olhou com expressão de fúria, mas eu ignorei. Então continuei:
- Inclusive, duas bichinhas se salvaram do naufrágio do Titanic!
- Verdade?
- É! Elas foram conversando, conversando, conversando...
Enquanto dizia 'conversando' eu fazia movimentos de braçadas, como se estivesse nadando; essa piada é muito melhor quando vista, ao invés de lida.
Após isso, nos despedimos e ela foi para a escada da escola, para esperar o sinal soar. Depois que ela saiu, a Fernanda comentou:
- Ela é tão estranha...
- Eu não acho; - comentei - deve ser porque eu já vi tanta coisa estranha na vida... Inclusive eu mesmo^^
- É sério Gui! Ela parece meio... sinistra...
- Realmente - disse a Josy - ela parece meio isolada; meio sem vida...
- Que nada! Ela apenas não tem nenhum amigo!
- Pode ser, mas eu que não quero ser amiga dela!
- Por quê?
- Ela é bem estranha...
- Mas que nós?
- De certo modo sim, mas por certos ângulos, é bem normal quando comparada connosco!
- Então eu vou falar com ela!
- Tá louco? Eu que não quero ser visto com ela! - Gritou o Tiago.
- Eu nem ligo. Se eu sempre sou visto com você, fazer amizade com ela será vantagem; além disso, meu sentido de percepção astral diz que ela é legal.
- Lá vem você de novo com esse 'sentido de percepção astral'! Quando você vai aprender que não pode perceber se alguém é legal ou chata apenas em trocar duas ou três palavrinhas com ela!?
- Meu dom não é besteira! Eu acerto 97% das vezes que o utilizo; além do que, não custa ser simpático! Quase todos vocês só são meus amigos ou quase (disse mais devagar olhando para o Tiago) porque eu os recebi calorosamente ao entrarem na escola.
- É verdade...
- Então eu vou.
E assim eu fiz. Quando entramos na sala, eu pus a mochila encima da minha mesa de sempre e me sentei ao lado dela. Meu lugar de costume é na lateral da sala; bom, como posso explicar...?
A sala tem 6 colunas de mesas (ou linhas de mesas uma atrás da outra; dá pra entender?) e elas são agrupadas de duas em duas, então, são três duplas de mesas, uma dupla na frente da outra. Eu me sento sempre em uma das mesas que forma a dupla na porta, ou seja, a fileira de mesas que fica encostada na parede em que fica a porta da sala. Perto de mim, ficam sempre o resto da turma.
Os lugares preferidos de 10 em cada 15 alunos (que eu saiba) é o fundo ou a parede. Ou seja, quase ninguém se senta na coluna (ou fileira) de mesas que fica no centra da sala por opção. E era justamente lá que ela estava. Na primeira mesa da fileira do meio. Para pessoas que não conhecem uma sala de aula, aquele seria um lugar de destaque. Mas para alunos (pelo menos da minha escola), aquele era um lugar de isolamento, exceto se você se senta com mais três ou quatro amigos lá. Mas não era o caso dela. Ela estava sozinha, sem mais ninguém do lado ou atrás. Totalmente isolada.
E eu me sentei ao lado dela. Cheguei de supetão com um amistoso "io" e um sorriso animador. Ela desviou o olhar para mim com uma expressão parcialmente assustada e claramente surpresa. Após poucos instantes me admirando, ela respondeu:
- Oi.
Sua face mudou; ficou desanimada e ligeiramente triste. Ela desviou o olhar, mas continuou me ouvindo:
- Seu nome Jéssica, não é!?
- É sim...
- O meu é Guilherme; eu notei que você ainda não fez nenhum amigo, então...
Não pude terminar a frase antes dela me interromper:
- Pare! Seus amiguinhos mandaram você? Você perdeu alguma posta ou algo assim?
- Não! Claro que não! Eu iria dizer que vim te dar boas vinda á escola!
- Mas por quê?
- Eu quero que você se sinta bem; sabe, quando eu cheguei aqui na 5ª série não conhecia quase ninguém; pelo menos ninguém que quisesse ficar comigo no tempo livre. Ainda bem que o Pablo estava na mesma situação. Já éramos amigos antes de vir para cá, então começamos a andar juntos. Se não fosse ele, seria muito difícil de fazer mais amigos. E eu quero te estender uma mão, assim como faço com todos que chegam.
- É sério? Bom, então desculpa... É que na outra escola eu não tinha nenhum amigo, e pensei que aqui seria igual.
- Nenhum? Ninguém que gosta das mesmas coisas que você?
- Eu conversava com algumas pessoas, mas ninguém era amigo de verdade, tipo aqueles que fazem trabalhos juntos e conversam no intervalo...
- bom, pois eu quero ser esse amigo. Então vamos começar de novo.
Eu me levantei, fui até a minha mesa, peguei ia a bolsa e voltei.
- Oi! Seu nome Jéssica, não é!?

- É... - disse ela, com cara de 'õÕ'
- O meu é Guilherme; eu notei que você ainda não fez nenhum amigo, então vim me apresentar e te deseja boas vindas ao manicô á escola! - ela deu uma risadinha - De que escola você veio?
 Depois começamos a conversar um pouco; alguns segundos depois o professor entrou na sala.
- É melhor eu ir para o meu lugar; esse professor é extremamente rigoroso (chato).
Meus amigos admiraram minha atitude. Na verdade, eu sempre faço isso quando alguém chega na minha sala e demora um pouco para fazer amigos. Após alguns minutos, o professor mandou que nos reunissemos em 'duplas de 3' (ou trios para gente normal). Eu disse que iria chamá-la, afinal, em segundos várias pessoas se reuniram e ela ficou isilada no centro da sala. Eu sugeri para a Josy fazer o trbalho com ela, afinal, estava ao seu lado (separada pelo espaço entre as fileiras). Ela disse que não, e que tinha medo dela; então disse para a Fernanda se sentar com a Josy e chamei a Jéssica para fazer o trabalho comigo e com o Pablo. Ela aceitou e eu a convidei. A princípio ela se feixou um pouco, mas acabou concordando. Aqueles momentos comigo e com o Pablo foram extamente o que qualquer novato na escola apracisa para se sentir a vontade; nós somos super comunicativos e divertidos; uma dupla sem igual! Logo, os três estávamos rindo e até perdemos um pouco de concentração no trabaho...
O tempo passou e chegou o intervalo. Sem pensar duas veses, convidei a Jéssica para ficar conosco durante o intervalo. Ela parecia meio 'peixe fora d'áqua', mas todos estavam conversando com ela e tentando fazê-la se soltar. Acabamos descobrindo algumas coisas em comum, como por exemplo, ela também adora histórias (principalmente suspensse e terror), e é fã do Evanescent como o Pablo. Por isso aquele estilo Rock and Roll. Após voltarmos para a sala, eu perguntei se ela havia gostado do pessoal. Ela disse que há tempos não tinha amigos tão legais; a galera também gostou dela, então eu como fundador da Turma da xepa, a nomeei integrante oficial da turma!
Após aquele dia, ela começou a conversar cada vez mais conosco, e até a mudar um pouquinho as roupas. Hoje, ela se dá bem com todos e até fem amizade com outras pessoas da sala! Mas eu senti que ela ainda estava meio 'presa' e precisava fazer como Claudinha: extravasar, liberar e jogar tudo pro ar! Então marquei um passeio no shopping com a galera e ela também. Essa é a prova máxima para se tornar parte da turma; se nesse passeio a pessoa sair tão louca quanto nós, é porque ela é uma de nós. Caso contrário, ela vai se escoder de vergonha!
Iremos amanhã (domingo) para o shopping e essa história você confere aqui no EH 2.0 (que chique!!) Em breve. Espero que tenha gostado, e até a próxima!!

PS: Gostou da homenagen? Eu não fiz a personagem parecida com você por enquanto, mas em breve a jéssica do diários será igualzinha a minha 'musa inpiradora'. Abraço pra Jéssica Rocha e todos os leitores! Comentem!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Espaço Hugo 2.0!!

Após um ano o EH mudou tanto...
Adiquiriu novas pastas, eu aprendi muuuuito de Photoshop e web design, o que me ajudou foi fundamental para desenvolvê-lo, e devido a isso, agora ele tem um novo nome; nada muito diferente, apenas um detálie de modelo: agora é Espaço hugo 2.0!
E o que isso muda? O banner e os detálhes em vermelho...
Obrigado por todos que me ajudaram este ano (Tipo, a Jessica, a Jessica, a Jessica e a Jessica! Eu já comentei a Jessica? Bom, eu beijo pra ela também). E em breve vou continuar o blog; tah meui dificil, porque estou trabalhando muito (mais que um cavalo) mas não abandonei o blog. Ao contrário, a cada dia eu penso em algo que pode melhorá-lo.
E finalizando:  Aguarde. Se achar os arquivos, farei uma retrospectiva pelas muitas caras que o blog já teve. Espero que ache...

PS: Migá, logo logo postarei a estória onde entrará a personagem em sua homenagem!! Só não o fiz ainda porque tô adestrando transmitindo conhecimento aos amados alunos.

sábado, 13 de março de 2010

Nóis é pobre mais nóis é limpinho!

Eu sou pobre (ainda) mas tenho higiêne. Ao contrário de um restaurante ( que provavelmente não é barato) que ao servir feijão deu de brinde uma baratinha totalmente grátis a cliente!
Duvida? Veja você mesmo(a) a reportagem:
Restaurante terá de indenizar mulher que mordeu barata - Yahoo! Notícias

Por isso que eu digo: nóis é pobre mais nís somus limpinhu!
Eu nunca achei nenhuma barata na comida da escola e olha que ela é pública!
Usarei as palavras do Zeca Pagodinho:
"Sou mais ovo frito, farofa e torresmo" [...] que pelomenos não tem resto de inseto.

Falando nisso, provem o churrasquinho grego do tio de frente ao mercado Japão; R$2,00 o churrasco com suco grátis!!
(Promoção válida apenas para que está na cidade de Osasco)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Volta as aulas

1ª aula do ano é sempre uma maravilha: quase ninguém vai. Só vai mesmo que é obrigado pelos pais ou não tem nada melhor para fazer. Até mesmo os professores faltam! Mas sinceramente, no lugar deles, eu faria o mesmo. Só fui para a escola porque além se estar com saudades do pessoal, ficar em casa com minha irmã o dia inteiro seria uma tortura... O meu primeiro dia de aula foi bem parecido com os dos outros anos. Na verdade, ele começou super normal, ou pelo menos, o que é normal na minha casa. Meu celular despertou, eu desliguei e demorei uns 5 minutos para levantar da cama. Pode parecer muito, mas depois de 2 meses acordando entre as 9:00h e o meio-dia, você perde a habilidade de acordar rapidamente as 6 da madruga.
Na verdade, eu poderia levantar uns 20 minutos mais cedo se quisesse, mas para evitar brigas e confusões de manhã cedo, eu prefiro dormir um pouco menos. No andar superior da minha casa tem dois banheiros: Um 'público' e a suit dos meus pais. Como não podemos usar o banheiro 'particular' deles (a não ser em ocasiões especiais), então meu irmão e eu temos que dividir o banheiro público, e fazer isso é um inferno. Então eu sempre me levanto antes dele para evitar guerras matinais.
Após me levantar, eu peguei a toalha e fui ao banheiro. Joguei Coloquei a roupa no canto do banheiro e abri o chuveiro. Aos poucos, a água começou a tirar meu sono. Aquela água gelada me lembrou o sítio da minha avó... A piscina, o lago... Todo dia, em quase tudo que eu faço, me lembro de lá; da minha avó; do meu tio; da Vi...
Mas como eu dizia, o banho tirou meu sono. Ao voltar para o quarto, acendi a luz e acordei o Felipe. Como sempre ele começou a me xingar, mas eu ignorei como de costume. Após isso, ele foi para o banheiro. Quando ele saiu, eu já estava acabando de me arrumar, e a Mariana começou outro escândalo: ainda de madrugada, ela começou a chorar, ou melhor, a gritar porque queria ir para a escola conosco. Eu sinceramente não consigo entendê-la. Ela sempre quer ir para a escola comigo e com o Felipe, mas á tarde ela só vai para a escola dela se for amarrada. Ano passado, eu me atrasei inúmeras vezes porque como já disse, estudava á tarde, e ela também, então se eu ia para a escola, ela começava um escândalo. Então eu tinha que ir com ela até a porta da escola dela, para ela fazer um 'showzinho' lá, porque queria ir para a minha comigo. Mas eu já me acostumei... É difícil ser muito amado, mas com o tempo vai se adquirindo paciência com essas coisas...
Eu irei resumir esses fatos irrelevantes e chatos. Vou compactar quase uma hora em um parágrafo: Eu tomei café da manhã, briguei com o Felipe, terminei de me arrumar e tentei sair. Após isso a Mariana começou a fazer escândalo e minha mãe não me deixou sair antes dela calar a boca. Eu me irritei (como de costume, afinal, não queria chegar atrasado no 1º dia de aula) mas consegui sair sem nenhuma notar.
Chegando na escola, o Felipe disse com arrogância:
- Não fique perto de mim desnecessariamente; não quero ser visto com você...
E eu respondi a altura:
- Eu te conheço? Só tem louco nessa escola...
Se eu andasse com ele, eu que seria prejudicado socialmente; ele é todo cheio de se achar 'o bom', 'o gostoso' e 'o maioral'. Vira e mexe ele passa por um grupinho de meninas em pose de pombo orgulhoso e elas assobiam, dizem frases insinuativas e até mandam beijos, mas o que o idiota nunca percebeu é que depois que ele passa, elas riem.
Como sempre, o reencontro foi cheio de abraços, beijos e algumas lágrimas (a Josy é um pouco sentimental). Nos encontramos no pátio e começamos a contar como foram as férias. Conversamos até entrar na sala, e também durante as 3 primeiras aulas. Não tinham muitas novidade; o Pablo foi para a Europa com a família, o Tiago e a Rafaela foram para um sítio com os parentes, a Fernanda e o Marcos deram uma passadinha no Rio de Janeiro, a Josy ficou em casa e terminou com o namorado; ficou com um amigo de uma prima no natal e com um sobrinho de uma vizinha no ano novo, e depois voltou com o namorado (e com a consciência limpa!). Fora isso, nenhuma grande novidade. Mas eu ainda não tinha falado de mim! Estavam todos curiosos para saber se eu tinha ido visitar a Vi nas férias:
- Você foi? - Perguntou  a Rafa
- Eu ia, mas não deu... - respondi.
- É mentira! Eu acho que ele nem tem namorada... - disse o Tiago - quer saber, eu acho que ele joga no mesmo time que elas...
- Não Tiago, o especialista nesse assunto aqui é você... A Vi não só existe, mas o Pablo já conversou com ela.
- Mas por que você não foi?
- Como sempre, por causa da minha família; por causa do Felipe para ser mais preciso.
Estava tudo pronto: Malas feitas, carro revisado, Mariana medicada (ela sempre vomita na viagem se não tomar um remédio antes)... Só faltava uma coisa: o motorista! O meu pai ainda não tinha chegado do trabalho. Eu estava no sofá da sala, esperando impaciente e falando com a Vi pelo MSN; combinando o que fazer quando chegar... Eu queria ter tudo planejado para não dar nada errado. Afinal, na última vez que eu fui aconteceu tanta coisa maluca... Eu não queria correr o risco! Então comecei a planejar tudo previamente.
 Quando meu pai chegou estava super nervoso (como sempre). Na verdade, a irritação naquele dia nem se comparava com o normal. como ele fez várias horas extras durante o ano, o patrão dele lhe deixou sair umas (poucas) horinhas mais cedo para compensá-lo e para substituir o presente de natal. Quando ele entrou eu já corri e pequei as malas, ansioso. Mas, ele disse que ainda iria tomar um banho ¬¬
 Como eu não queria perder nenhum minuto, perguntei se poderia fazer algo para agilizar ajudá-lo. Então ele me disse para por as malas no carro (Fox). Enquanto eu ia pegar as malas, o Felipe veio me azucrinar como de costume:
- O que você acha que está fazendo? - perguntou a mula.
- Jogando vôlei. Não dá para ver que estou pegando as malas?
- Mas para onde você vai levá-las?
- Para o autódromo para ver o Rubinho correr...
- Para de ser imbecil e põe isso ai! (nesse momento, ele tentou tirá-las da minha mão)
- O pai que mandou por no Fox!
- Que Fox nada! 'Agente vai" no harbie (fusca).
- Que nada! Até um retardado como você consegue ver que aquele fusca velho não aguenta mais nada! Vamos no Fox!
 A briga continuou por mais alguns segundos, e inconscientemente fomos andando para a escada. Quando percebemos que íamos para a escada, paramos. Então ele, se achando forte, me deu uma empurrada. Eu não deixei barato e dei uma também. Depois ele deu uma porrada no meu ombro. E para não deixá-lo com a sensação de vitória, devolvi. Mas ao bater nele, eu acabei sem querer empurrando-o da escada. Pode parecer que eu sou super forte, mas não foi difícil empurrar aquele corpo magro.
Quando ele caiu deu um grito que mais parecia que eu estava o esfaqueando:
- Filho da <--atup! (acho que ele se esqueceu que a minha mãe é a mesma que a dele...) Maldito! Você quebrou meu braço!! (é agora que ele começa a chorar) Você vai ver! Vou quebrar suas pernas!
 Acho que nem se eu deixasse ele conseguiria... fraco como ele é... Na verdade, ele até que tem um pouco (bem pouco) de músculo; ele faz musculação no quarto dele com pedras e sacos de feijão. Mas isso não ajudou nada na força dele. O negócio é que ele não sabe bater; não sabe usar os músculos para dar o máximo de impacto possível. Eu, por outro lado, não tenho músculos muito maiores do que o normal, mas sei usar cada um para dar um bom soco. Por isso derrubei ele da escada, e tombei ele do carrinho quando tinha 8 anos, e derrubei ele da balança quando tinha 5...
 Mas resumindo, ele não quebrou o braço. Apenas deu um mal jeito. Ele gritou como menina porque é fresco mesmo. Mas por causa disso, não pudemos viajar ¬¬ Mais uma vez as férias se passaram e eu não vi a Vi.
- É tudo mentira! Ele inventou tudo isso!
- A é!? Pergunta pro Felipe! Ele pode mentir na parte da escada, mas não pode negar que machucou o braço e muito menos que eu e a Vi namoramos... Quer saber, eu vou pegar uma foto que tenho com ela que tirei na última vez que nos vimos e vou trazer amanhã!
- Photoshop...
- Aaaaaaa!!
Eu ia pular no pescoço daquele moleque e sacudir até ele virar porpirina! Mas as meninas não deixaram... Fico nervoso só de lembrar... Mas é isso... No primeiro dia não aconteceu nada de diferente ou extraordinário... Eu só espero que continue assim, sem nenhuma loucura (o que não é difícil de acontecer).
Depois eu conto mais sobre mim e o povo que me rodeia... Comente, para eu saber como estou indo.
Até a próxima e lembre-se: NUNCA aceite carona de estranho...
(Eu não sei de nhunm caso em especial sobre isso. Só queria te alertar para você não correr o risco :P)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parabéns mulheres!

Desculpem-me mulhera; estava trabalhando e não tive tempo de postar; mas não poderia esquecer de homenagear vocês, a razão da vida do hemem!
Sem a mulher, nenhum homem nasceria. E sem ela, nenhum sobreviveria (exceto os gays).
Parabéns para as guerreiras do dia a dia que enfrentam todos as dificuldades, todoas as dores, todas as barreiras e todo o preconceito com garra, força e dedicação!
E para vocês, uma rosa e um poema!!


Pronto. Já leram; agora podem ir lavar a louça da janta...