quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O início de uma bela história [parte 1]

A enquete que eu pus aqui no blog recebeu milhares de (2) votos, e assim como prometido a próxima história minha aqui no blog será terror, mas somente a próxima! Por enquanto eu vou contar como eu conheci a Bruna, minha esposa. Agora, você deve estar perguntando porque essa antes das outras? Bom, essa é mais curta. Além de que a Bruna não vai parar de encher meu saco enquanto eu não postá-la. Então vamos lá!
Capítulo 1:
Os primeiros enontros
Bom, tudo começou na escola. Em Cassatroi temos um ditado que diz: "quando o namoro começa no pátio da escola e vai para a sala de aula vai acabar na diretoria". Mas este caso foi especial. Ele já começou na sala. Vou explicar; Nós dois estudamos na escola preparatória de agentes da AIDT, mas la não é como nas escolas normais. Lá, os futuros agentes entram aos 8 anos e desde então são preparados para serem agentes, aprendendo desde matemática (1+2) até línguas (cassatroiano e mandarim que é a língua oficial da Aliança Galáctica e todos os planetas falam). Quando os alunos completam 12 anos eles deixam suas turmas de aula básica e começam a estudar apenas as matérias que desejarem, as que serão necessárias no futuro, dependendo da classificação que escolher (A, B, Γ ou Δ).
[Se você não se lembra, veja o 4°capítulo da missão em Londres]
E foi na turma de artes cênicas que eu conheci a Bruna. Eu tinha 13 anos e ela 12. Eu não entrei para o teatro assim que acabei a 5ª (e última) série básica porque eu queria fazer aulas de linguagens corporais também, e o meu conselheiro disse que seria melhor eu fazer um de cada vez, porque o 1° ano de cada matéria era o mais exaustivo porque tem mais conteúdo teórico, e então eu comecei LC (linguagens corporais) primeiro. Um ano depois entrei em AC, na mesma turma que ela. Nas primeiras aulas eu nem reparei nela. Foi na metade do primeiro ano que eu a conheci. Nós iríamos começar a estudar beijos, que segundo nosso professor é extremamente importante para um agente Γ ou Δ, para influenciar os sentimentos de outras pessoas. Pode parecer mesquinho, mas é necessário. O professor deu uma introdução teórica na primeira aula, mas na segunda ele disse que formássemos duplas, ou melhor, casais para treinarmos na prática o que havíamos aprendido na aula anterior. Por ironia do destino, desejo de Deus ou simplesmente sorte eu estava sentado ao lado da Bruna naquele dia, com que tive que fazer casal até o final do curso sobre beijos. Mas eu não me apaixonei por ela no primeiro dia; nas primeiras aulas em dupla nos aprendemos a dar o famoso beijo cenográfico, que nem pode ser considerado um beijo de verdade. Depois de algum tempo, nos começamos a aprender o beijo cenográfico perfeito, que é um beijo "falso" onde usamos um método de usar a língua fora das bocas que deixa o beijo mais real , porém também não é um verdadeiro beijo. Mas aquele dia chegou. O dia em que começamos a aprender o beijo verdadeiro. Naquela aula o professor Abadir (que é a versão grega de Pedro) disse algo muito importante para convencer os alunos a se beijarem:
- Bom alunos, eu percebi que muito de vocês ficaram animadinhos ao saber que esta aula seria sobre beijos verdadeiros. percebi também que muitos ficaram constrangidos.Mas não devem. Durante uma missão Γ ou Δ vocês não podem dar beijos cenográficos em outras pessoas, a não ser outros agentes disfarçados, é claro. Então é preciso que vocês aprendam a beijar outros de modo apaixonante e hipnotizador. Mas vocês devem se lembrar de que é proibido se apaixonar por pessoas que fazem parte da missão, e que vocês estão nesta sala para aprender, e não para paquerar, portanto tirem esses sorrisos maliciosos dessas caras ranhentas. (Ele era divertido, porém sempre usava expressões ultrapassadas ¬¬)
Antes de beijar a Bruna pela primeira vez nós conversamos, para "quebrar o gelo", e ela disse que ainda não tinha beijado ninguém. Bom, verdade seja dita, eu também nunca tinha beijado nenhuma mulher na boca (além de selinhos em primas :P) mas quis passar um ar de confiança para ela. Mas ela ainda estava nervosa, tanto que mordeu minha língua. Mas foi bom. Eu quase afoguei ela em saliva mas foi bom. Você deve estar pensando que depois disso nós namoramos e depois nos casamos, e vivemos felizes para sempre. Mas não foi bem assim. Nós continuamos nos beijando até acabar as aulas de teatro, e depois não nos falamos por um bom tempo. Não levamos nenhum sentimento daquelas aulas, nem mesmo amizade, porque sabíamos que aquilo fazia parte da vida de um agente e não poderíamos ficar envolvidos por causa daquilo.
Na verdade nem queria. Ela não era, digamos, muito atraente. Tinha um sorriso lindo e olhos cinzas, mas não era uma miss. Não ainda.
[Caso você nunca teve o privilégio de ver um olho cinza, eu coloque uma foto neste link, mas devo avisá-lo (a) que esse olho não é da Bruna. A pele dela não é esse bagulho da foto.]
Eu vou para por enquanto, mas depois você vai saber como eu me reencontrei com a Bruna e o que aconteceu depois. Até o próximo capítulo e não esqueça de comentar!

Um comentário:

  1. Essa postagem foi adiada para hoje por causa do aniversário da minha avó. Mas esperar um único dia não faz mal, faz?

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