segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mistério da mansão Uchihara [parte 7]

Capítulo 7:
A descoberta

Hora de mais um "momento de refúgio da solidão"!

Não sou muito bem com ironias. Ainda mais logo de manhã.

Vamos começar logo. Quero passar o tempo enquanto espero para execultar meu plano. Ontem consegui esfriar a cabaça. Um bom banho sempre ajuda. O resto da minha noite foi normal: comi, perambulei pela casa e deitei. E como sempre, meu sonho foi estranho. Quase ridículo.
Sonhei com uma grande festa. Haviam várias pessoas, a maioria eu conhecia das minhas investigações na região, aquela que fiz ciom a Bruna antes de entrar aqui. Vi várioa parentes do Hisako e do sr. Daiki, inclusive a Aiko, que diferente do que percebi, no sonho estava com um vestido claro e de cores vibrantes, e com um enorme sorriso estampado no rosto. Vi também a Bruna. Ela era uma convidada. Foi neste ponto que comecei a pensar que aquilo não era uma mensagem dos espíritos, mas uma invensão de minha cabeça.

Depois de um tempo, notei ser um dos convidados também. Descobri de forma bem sutil: alguém me puxou pelo braço e disse que eu era um dos convidados de honrra, e me carregou até o salão principal, aquele de onde caiu o lustre quase me matando no outro dia. Ao entrarmos, vi o sr. Daiki no topo da escada com um kimono (veste japonesa) de festa, e o Hisako ao seu lado, sempre alegre. Ele agradeceu a presença de todos, e disse que a festa era em minha homenagem porque havia os salvado e pediu que todos me aplaudissem. Após isso, ele deu uma ordem para iniciarem "a música". Então alguns dos convidados se moveram, inclusive minha jovem e linda esposa que se pôs ao meu lado, e então as luzes se apagaram. Pensei no pior, mas em questão de milésimos de segundos, comecei a ouvir uma voz.

A voz começou a cantar e aos poucos alguns instrumentos começaram a acompanhá-la, junto com algumas luzes coloridas. Aos poucos, mais luzes se acenderam até o salão se tornar uma grande danceria. Até mesmo o Hisako e o Daiki entraram na dança, e eu notei um grande detálhe: todos dançavam de modo igual. E eu também sabia a coreografia. Confesso ter me divertido muito, dançando junto com todos, os mesmos passos, músicas de origem japonesa. A festa durou algumas horas, até eu acordar.

Gostaria que tivesse durado mais. Gostaria de ainda estar lá, dançando. Me divertindo.

Já que não tinha escolha, me levantei. Fui até a cozinha, onde uma mesa farta me esperava. Comi. Só. Calado.

Após o café, comecei a por meu plano em prática. Fui até o armário, pequei nitrato de potássio e açúcar. Leivei para a cozinha e comecei a preparar minhas "granadas".

Depois de preparar a pasta, a distribuí em cápsulas de papel que preparei na noite anterior, e as coloquei para secar dentro do quarto. E esperei. Por uma hora ou mais.

Após esta espera intediante, eu comecei a preparar as bombas. Coloquei pavios, as encapei com fita isolante, para garantir que a fumaça sairia com o máximo de pressão.

Enfim, estou pronto. Pronto para começar.

Primeiro, vou vestir uma roupa melhor. Para ajudar nos movimentos rápidos e silenciosos. Sabe, coisa de espião. Então comerei pílulas de vitaminas. Precisarei de forças. Por fim, peguarei meus óculos da AIDT e a tinta em spray. Logo voltarei para relatar o que aconteceu.


Pronto. Está feito. Por que sempre que procuramos uma resposta pensamos ser impossível de conseguí-la, mas após fazê-lo, notamos quão simples era ela? Bom, continuarei meus relatos de onde parei.

Me posicionei no alto da escada, em frente ao salão de entrada da mansão e comecei o teatro. Gritei em alto e bom tom para o nada, esperando ser ouvido por alguém que finjia não conhecer a existência.

- Por dias, vocês me torturaram. Me fizeram tremer, me machucaram, e ainda me alimentaram para que eu vivesse para mais tarde, fazer mais do seu joguinho de fantasmas. Mas agora chega! Agora, eu me juntarei a vocês; me tornarei um de vocês. Mas não vos darei o prazer de me arrastarem pro além. Eu mesmo vou arrancar minha alma desta carcaça frágil, vunerável (e sexy).

Depois do discurso suicida, peguei uma das bombas, acendio pavil de uma, e a joguei no final do corredor. Peguei outra, e a lancei próxima ao salão de entrada. E por fim, a última no corredor debaixo da escada, que leva a cozinha, a despença e ao porão. Fiquei em pé, olhando em volta, observando a fumaça tomar toda a casa.

Ali, de portas e janelas fechadas, tive um pouco de medo. O pavor quase me dominou, mas consegui me conter até a hora de agir.

Quando tive certeza de que as câmeras não podiam mais me ver, coloquei os óculos, que me permitem ver mesmo em meio a tanta fumaça, e uma mini bomba de ar, que me supriu oxigênio.

Fui de câmera em câmera, pintando suas lentes, para quando a fumaça sair, não me filmarem mais. Também aproveitei para desligar os microfones.

Enfim com privacidade, Fui até a maldita porta do porão e usei minha NINJA-TÔ para abrir a feixadura. Realmente, ela é bem recente. Diria inclusive que deve fazer menos de dois anos que foi fabricada, mesmo as outras da casa tendo mais de 20 anos pelo menos.

Após entrar, não perdi tempo e fui até a maldita tábua. Depois de tanto tempo, depois de tantas pistas, e de tanto mistério, eu finalmente saberei o que há atrás dela! Não perdi tempo. Seguerei-a com uma mão a puxei com força. Atráas tinha... Bom, não entendi de primeira o que era.

Além de uma pequena antena, tinha uma máquina que percebi gerar um pulso eletromagnético que era levado até uma plana de metal. Após exmainar com a opção de raio x do óculos, eu notei que haviam 5 cabos que dividiam aquele pulso para 5 placas, que estavam espalhadas em volta da casa. E a antena estava ligada a um cabo de cobre que passava por baixo da placa e se conectava a outra antena fora da casa.

Mas para quê? Não tive muito tempo para achar a resposta. Lá, naquele canto de onde ouvi ruídos e uma arma branca foi lançada com a intenção de tirar minha vida, algo começou a se mover. Era uma espécie de alçapão. Um porta para o subterranio. Me aproximei e ouvi vozes. Eram vozes de homens. Ouvi um dizer algo. Tenho certeza de que era:
- Não acredito que apanhamos para tentar matá-lo, e ele assim, sem mais nem menos, decide se invenenar!
A outra voz respondeu:
- Por isso que quero olhar nos seus olhos, para ter certeza de que não nos encomodará mais, e com todo o prazer arrancar sua cabeça!

Mas eu não permiti. Arrastei um móvel pesado para cima daquela porta para eles não abrirem, e para evitar que eles insistissem, fiz um pequeno genjutsu. Lemba do que eu disse na 1ª postagem? Sobre ilusões? Então, eu os fiz pensar que aquela fumaça densa entrou pela porta, os cercou e eu (ou minha alma) se materializou nela, e os ameaçou. Eles sairam correndo, mas eu ainda tenho certeza que voltarão.

Após aquilo, eu voltei ao quarto. A mochila analizou o sinal que aquela máquina emite e concluiu que ela é um tipo de bloqueio. Uma barreira que impedia os sinais eletromagnéticos de sair da casa, e as placas fazem a corrente gerada pela máquina se "modelarem" no formato de circulo, cercando assim toda a casa por cima e por baixo da terra. Após saber disso, eu conclui que a antena servia para levar os sinais das câmeras e dos microfones atá o lado de fora da casa, mas selecionava apenas os sinais de suas vigias. Por isso que eu sonhei que tomava um choque e passava por um fio de cobre! Eu representava os sinais que "eles" (os caras que queriam me matar) recebiam, e no final do meu sonho, eu vi outros "sinais" que queriam entrar e/ou sair e não podiam. Por isso também que os fantasas colocaram aquele enfeite de uma cúpula na mesa. A fumaça que escapava pelo caninho simbolizava os sinais que passavam pelo cabo. E isso explica também porque mesmo interceptando os sinais eu não achava o destinatário para onde eram enviados. Eu os capitava dentro da "barreira" mas não depois que saiam.

Senti uma leve sonolência. Era eles. O Hisako e o Daiki. O velho entrou no quarto. Já chegou com uma conversinha estranha e uma voz amistosa e meio orgulhosa:
- Parabéns! Você descobriu tudo e ainda inpediu que "eles" notassem que você sobreviveu!

Não argumentei. Parti para a violência. Voei no pescosso do velho e o puz contra a parede.
- Como? Como você pode me tocar?
- Quem faz as perguntas aqui sou eu!

O Hisako entrou correndo, mas um dragão de gelo e água que fiz o imobilizou.
- Eu farei as perguntas, mas antes, responderei a sua. Eu estava pensando se vocês eram reais ou paranóias da minha cabeça. Então lembrei que a primeira vez que você apareceu para mim, na sala, eu senti uma grande quantidade de chakra. Energia vital. Então comecei a pensar e concluí que tudo não passa de uma ilusão. Vocês colocam seu chakra na minha cabeça e interferem diretamente na minha visão, audição e tato. E para movimentar objetos, vocês concentram o chakra tão intensamente a ponto de conseguir empurrá-los, puxá-los e levantá-los, como uma vento que mesmo não sendo sólido, se concentrado pode destruir cidades inteiras. Mas eu tenho uma novidade pra vocês: Eu sou um ninja. E tenho um amplo treinamento em genjutsu, ou seja, ilusões. Assim como vocês concentram o chakrs para mover objetos, eu estou concentrando o meu para mantê-los imóveis, inclusive meu mascote ali, que está segurando o Hisako não com seu corpo de gelo, mas com o meu chakra que circula nele. Acho inclusive que posso enfraquecê-los. Vocês não passam de almas presas em corpos de ectoplasma e recheadas de chakra. Basta eu sugar essa energia que vocês virarão um monte de nada! Agora falem! Por que ficaram tanto tempo com esses joguinhos? por que me sinto a cada dia mais fraco? por que me torturam? porquê?
- Você não entendeu. Não queríamos te ferir ou magoar. Mas não tínhamos escolha. Para conseguirmos falar com você, te dar as pistas e até mesmo peagar comida para você, precisamos de energia, isso que você chama de chakra. E nos alimentamos de você.
- Vocês estavam me usando?
- Não! Ou melhor, sim, mas porque não tínhamos escolha! Poderia ser pior! O seu medo, ele poderia nos fortalecer muito mais rapidamente. O pavor é uma fonte de energia muito, muito forte para nós. Mas escolhemos ser gentis e pacientes, para você sofrer menos. E sobre as pistas, existem regras que temos que seguir. Não podemos simplesmente te dizer o que aconteceu. Você tem que descobrir. É como as coisas funcionam.
- Á, então vão me dizer que estão seguindo regras? Mas de quem?
- Sinto muito. Não podemos ficar mais aqui. Nossas forças estão acabando, e precisamos parar, ou seremos obrigados a te "sugar" mais.
- Mas antes, vamos dar uma ajuda sobre a senho do backup; pra abrí-lo, você tem que pensa mais alegre; você está está estressado... pense em algo que te deixe relaxado, te diverte...
- Um bom jeito de me alegrar agora seria respondendo minhas perguntas!!
- Sinto muito. Acabou nosso tempo. Vamos Hisako.
 Então eles sumiram. Desapareceram no ar, sem deixar vestígios. me deixaram sozinho.
Depois disso, eu tentei desativar aquela máquina para entrar em contato com os outros agentes, mas ela é mais complicada que eu pensei. A mochila constatou que se eu tentasse desativá-la, ela explodiria devastando mais da metade da casa. Ela irá analizar melhor aquela máquina e amanhã eu tentarei pedir auxilio à AIDT.
Agora vou dormir. Sinto que amanhã não será tão calmo quanto hoje...

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(OBS: Crítica é DIFERENTE DE Tollagem)