domingo, 6 de setembro de 2009

Mistério da mansão Uchihara [parte 3]

Capítulo 3: No porão Eu estou novamente digitando. Estou com medo, e principalmente confuso. Não sei se "eles" querem ajuda ou me matar... Mas vou descobrir. Pode ter certeza que vou. Continuarei meu relato de onde parei. Depois que digitei ontem eu desci para a cozinha com medo e comi um pouco. Apenas o que meu estômago conseguiu segurar. Eu tentei ligar para os outros agentes para contar a alguém o que esta acontecendo, mas nenhum telefone pega. Nem o telefone, nem a internet. Eu tentei todos, inclusive o meu comunicador da AIDT, mas não tive sucesso. Eu dormi normalmente, ou o mais normal possível, e sonhei. Meu sonho foi curto, afinal demorei a dormir graças ao cochilo da tarde. No meu sonho, o sr. Daiki saia de uma limosine. Na verdade era jogado de dentro dela. Ele tinha um hematoma sobre a sobrancelha esquerda, exatamente como na foto que os detetives do governo me entregaram, porém, na ficha relataram que o ferimento foi causado quando ele foi golpeado com a porta do quarto do Hisako antes de ser trucidado. Após ele cair na calçada de sua casa, o homem que estava no carro disse algo tipo "da próxima vez, traga todo o dinheiro". Não entendi, mas comecei a suspeitar de que os meus sonhos eram uma forma que ELES acharam de se comunicarem comigo. Hoje eu tentei subir no telhado novamente para tentar usar o comunicador, mas nenhuma janela se abriu. Eles não me deixaram sair. Mais tarde, eu tentei me comunicar com eles. Não obtive resposta. Parecia um louco, falando com as paredes. Talvez eles não têm forças ou capacidade de fazer aparições frequentemente. Mas tem para deixar recados. Depois de desistir de falar com os mortos, eu ouvi um barulho de algo caindo no chão. Era um vaso. Quando verifiquei os cacos, me surpreendi. Os cascalhos que seguravam as flores em pé formaram uma palavra. DOWN. apenas down. Talves eles gastassem de brincar. Talves queriam me testar para ter certeza de que poderia ajudá-los, ou apenas queriam economizar letras e força. Engraçado que na tarde anterior, senti um enorme poder fluir daquela visão. Eu comecei a pensar o que a mensagem do vaso significaria, e após voltar para o quarto do Hisako fiz uma conclusão. Os peritos não acharam nenhum resido de terra ou fungos no local do crime, mas acharam poeira. Mais poeira do que o comum. E o local onde provavelmente contém mais pó na casa seja o porão. A parte mais baixa da casa. IN DOWN. Em baixo. Eu desci. Fui até o porão, e antes mesmo que pudesse acender a luz, sofri uma tentativa de assassinato. Eu estava tateando as paredes procurando o interruptor e quando dei por mim, um objeto saiu voando em minha direção. Algo afiado. Algo que com certeza me mataria se me acertasse. Meus reflexos me salvaram. Ao ouvir um barulho no meio da escuridão eu me virei rapidamente em direção do corredor negro como breu, e me abaixei sem notar que estava o fazendo. ao me sentar no chão, uma enorme faca veio voando em minha direção. Eu só percebi o que era após ela passar sobre minha cabeça e cair na escada iluminada. Não vi quem a lançou, afinal, estava muito escuro la. E eu assustado. Quase apavorado. Ao acender a luz eu corri para ver que tentara me matar, mas no final daquele pequeno corredor com prateleiras nas laterais só havia uma parede. Nada mais. Será que os "fantasmas" queriam me matar? Será que escolheram aquele porão fedido a bolor para ser meu leito de morte? Será que aquela história de ajuda era para me atrair para uma armadilha? Não sei. Não ainda. Mas sei que eles desejam algo de mim. algo que ainda não sei o que é. Após tentar me acalmar tive outro susto. Um enorme. As luzes se apagaram e eu vi uma luz entrar pela porta ainda aberta. ela entrou se movendo como se fosse física. Não era apenas um brilho, parecia mais um tecido iluminado voando ao vento. Quanto mais se aproximava de mim, mais ele ganhava forma, até que ao se aproximar tomou a forma de uma criança. Um garoto. O garoto. Ele tinha uma expressão serena e calma na face, mas eu estava paralisado de medo. Não conseguia sequer falar. Ele tocou em mim. Foi um toque leve de uma criança que desejava algo, mas para mim foi como se colocassem uma pedra de gelo seco no meu braço. após pegar em mim ele me olhou de um modo mais triste e me pediu para ajudá-lo. Eu não sabia mais o que pensar. não sabia se aquele toque arrancaria minha alma, então corri. Dei um pulo para trás e tentei correr, mas ele se pôs em minha frente me obrigando a correr para o canto mais escuro da sala, que era levemente iluminada pela presença do garoto de fisionomia oriental. Eu me afastei o máximo que pude daquela visão, e ao bater de costas na parede e perceber que não poderia correr mais, ma abaixei e enfiei a cabeça entre as pernas, esperando que ele fizesse algo. Qualquer coisa. Quando reergui a cabeça, o vi indo embora, de costas para mim, olhando fixamente para minha cara pálida e assustada, até que ao chagar perto da porta ele disse: - Vou lhe dar mais uma dica. Tenho certeza de que você irá entender. Ele saiu e eu esperei algum tempo. Nada aconteceu, até depois de alguns segundos ouvi um barulho de vidro quebrando. Eu estava tão assustado que não tive pressa nenhuma de ir verificar o que eles quebraram dessa vez. Eu me levantei e percebi que estava meio que dentro da parede de madeira. Acho que bati mais forte do que pensei. É como se aquilo onde esbarrei enquanto andava para trás fosse uma tábua de madeira, e ao fazê-lo eu a empurrei levemente para dentro. Agora eu estava no escuro, sentindo a ausência da luz "daquilo" que me assombrava e iluminava todo o local. Mais calmo, fui olhar o que havia quebrado. Era um vidro de uma prateleira onde o sr. Daiki tinha uma coleção de animais de argila, cada um representando um signo do Zodíaco chinês. Ao verificar a exposição percebi algo estranho: 7 das 12 peças estavam no chão, intactas, e as outras 5 estava na prateleira. O vidro que as protegia estava quebrado. E os animais que não estavam no chão estava na seguinte ordem: Porco, Cachorro, Galo, Macaco e Cabra. Não notei o que significava, mas não estava a fim de pensar. estava com fome e queria comer. Agora a pouco, enquanto digitava isso que você acaba de ler, aconteceu algo estranho. Não tem nada a ver com fantasmas, mas não deixa de ser esquisito. A mochila acabou de se auto-concertar e interrompeu minha digitação para fazer um checape de verificação, e seu sistema de rastreamento detectou uma câmera no quarto que não esta listada na ficha da polícia. Depois de algum tempo, identifiquei outras câmeras que não fazem parte do sistema de segurança da casa. Isso é estranho, mas eu vou descobrir porque. Vou destaivá-las sem que a pessoa que está me observando descubra que eu sei sobre as vigias. Agora estou na cozinha, sendo observado porém sem deixar que nenhuma firlmadora capte o que estou digitando. Quando estiver com a cabeça mais fria irei pensar na pista dos animais chineses. Agora irei jantar pílulas de proteínas. Elas são pílulas de emergência da AIDT que os agentes comem caso não tenham o que comer. Podem substituir os nutrientes de uma alimentação balanceada, mas não devem ser usadas como alimento único, pois não tem açúcar e portanto não produzem gordura, que também é necessária para o bom funcionamento do corpo. Amanhã eu digito mais. Eu devo estar ficando louco; por pouco não me despeço do computador...

Um comentário:

  1. nusssssssssssssssssssa
    ki assustador o.O

    uhauhuauhuahuah

    ahh, mas pelo menos esses fantasmas daí parecem bonzinhos né??

    X)

    muitooo bom (= adoreii hugo, quero saber o resto da história ^^

    bjs

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